segunda-feira, 19 de maio de 2008

There is always a bigger fish




Existe um ditado que diz que "há sempre um peixe maior", o que significa que não importa quão grande e assustador pode um peixe ser, pois há sempre um maior que o pode engolir...


A verdade é que, por muito boa que uma pessoa seja no quer que seja, há sempre alguém melhor que nós.


É pena que muitas pessoas não tenha essa noção, e se vanglorizem incessantemente dos seus feitos, não dando valor aos outros. Há muito boa gente, que só vê o seu umbigo e se acha efectivamente o melhor que há. Por isso mesmo, desprezam os restantes: façam esses o que fizerem nunca será suficientemente bom, nunca lhes chegarão aos pés.


Este é um síndroma profissional (acontece muito dos superiores hierárquicos para os subordinados, e entre colegas) e familiar (de pais para filhos e entre irmãos). A verdade, é que há muito boa gente, que está traumatizada à conta disto. Pessoal que acha que não presta profissionalmente, ou que não foi talhado para determinada profissão. Pessoal que se sente frustrado porque os próprios pais nunca lhe reconheceram o valor face a si próprios, ou face a um irmão...


Enfim... Não há nada a fazer, quanto a isso. Quem tem a mania que é Big fish, terá sempre. Até que, um dia, lhes apareça o seu bigger fish...








quarta-feira, 14 de maio de 2008

E estes são proíbidos nos locais públicos?


Neste cartaz, colado num restaurante egípcio a que fui há algum tempo, pode ler-se:
"cachimbos de água, fazemos entregas ao domicílio", "o cachimbo de água reduz a nicotina que entra no organismo, mesmo assim seja muderado, fumar faz mal à saúde, não abuse do consumo".

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O amor, o que é?


Li ontem um post da Popota, que me fez pensar muito, pois condiz exactamente com o que penso, aliás como a generalidade das coisas que Popota escreve e pensa. Vou aqui transcrever umas partes, esperando que ela me perdoe:

"O amor é vivido da mesma forma com 15 ou 33 anos!"O amor faz-nos rir e chorar, traz-noz sentimentos de raiva e de compaixão, faz-nos subir e descer, faz-nos tocar e afastar, faz-nos viver e faz-nos morrer...É engraçado, quando olhamos alguem que sofre de amor vemos uma pessoa simplesmente vunerável à merce do outro, ao sabor dos caprichos do outro, ao sabor das maldades e das alegrias. A pessoa está ali com o coração apertado como se não conseguisse viver sem o outro, sem a pessoa, sem o sentimento!

Mas, não é isto que é a vida? Viver intensamente todas as alegrias e tristezas??? Bater no fundo, bem fundo e sofrer desmesuradamente para se erguer e alcançar a particula de felicidade que lá estava à espera? Para depois a inspirar, sentir, absorver até à sua ultima molécula, como se ela não fosse mais acabar!??!!? Não é a vida senão um viver de emoções continuadas que se interligam num passo de valsa, ora para a frente, ora para trás e que nos embalam na melodia pautada pelas teclas de um piano que nos invadem a alma!??!Quem vive intensamente tem o melhor e o pior de dois mundos... mas só poderá ser certamente feliz, pois a vida não é mais do que um conjunto de emoções e sentimentos. Quem vive intensamente os seus sentimentos e emoções, VIVE! Se se tem medo de as viver, então não vive, então, apenas percorre o limbo infinito de uma vida efémera sem tocar nas feridas mas também sem tocar no cheiro, na luz, sem tocar na pele, sem tocar na musica, sem tocar... na Vida!É assim que a vida é!

Pois é, Popota, é mesmo isso! O amor é um sentimento engraçado. Para já, porque é indeterminado... O que é o amor? Já dizia o Camões que é um fogo que arde sem se ver, e é que é mesmo! É um fogo que nos queima, mas que também nos aquece, que nos ilumina. O Camões é que era o gajo, lol...

Agora, o engraçado no amor, é que nos torna vulnerável ao outro, quase que ficamos à sua mercê, de tão irracionais que ficamos. Torna-nos dependentes, inseguros, caprichosos, até. Absorve-nos totalmente até à última molécula, como se não existisse amanhã. É óptimo, quando é bom, é péssimo, quando é mau. Como a Popota disse, e bem, é mesmo uma montanha russa de emoções. Agora, para mim amor é essencialmente companharismo. No outro dia, vi um episódio daquela série Vidas Passadas, em que uma das personagens dizia que o marido, já falecido, lhe tinha feito o seguinte voto quando se tinha junto com ela: "jamais te sentirás sozinha a partir de hoje". É mesmo isto! Quando amamos, unimos a nossa alma com aquela pessoa, passamos a ser um e não dois. O que não quer dizer, que percamos a individualidade. Se bem que, nos primeiros tempos, até isso tendemos a querer perder. Queremos estar sempre com a outra pessoa. Aos poucos, e poucos, com o amuderecer das coisas, vamos ganhando espaço e vamos passando a sentir menos essa necessidade. Aí, passaremos a ser dois, sendo um mais um e nunca mais um só...

Pelo menos, é isso que se procura...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

E namorar, nada?


No mês em que o tema "divórcio" anda na boca do mundo, dada a proposta de lei do grupo parlamentar do PS, que pretende que o divórcio deixe de ser decretado pela culpa, mas antes por causas objectivas, ocorreu-me que as mentalidades realmente mudaram muitissimo nestas últimas décadas. E não falo sequer, desde o tempo dos nossos pais, falo sim, desde a nossa adolescência, para aqueles que são trintões. O conceito de relacionamento, alterou-se em todas as suas fases, desde o curtir, ao namorar e até à intimidade.

Quando me separei há um ano e tal, pensei que apenas o pessoal da minha idade tinha uma forma diferente de ver as relações. Associei isso, ao facto da maioria já ter sido casada, ou ter tido um relacionamento mais longo que tivesse levado, de certo modo, a "ver" as relações sem ilusões e de uma forma algo mais fria. Na brincadeira, criei até com o Blade o conceito de old/new school, correspondendo os seguidores da primeira àquelas pessoas que ainda acreditavam no sentimento e no "namoro à antiga". A pouco e pouco, fui-me apercebendo, que não era só a parte emocional que estava em crise, mas ia mais além. Parecia que a maioria das pessoas da nossa idade, tinham uma fome incessante pela busca do prazer no limite. Ou seja, não contentes com a sua vida e a sua sexualidade, procuravam derrubar barreiras e chegar sempre mais além, sempre em busca de mais, dum prazer maior, ou melhor, o que fosse. No entanto, apercebi-me mais à frente que as coisas entre os adolescentes e jovens de 20 e poucos, também já não eram como antes, quando eu tinha essa idade. Essa descoberta, foi-me confirmada quando uma amiga, duma amiga minha, me contou, espantadissima, que o irmão de 18 anos se queixava das raparigas e da sua forma de "estar" nas relações. De que se queixava o moço? Que já ninguém curtia... Que, presentemente, se salta logo para a cama. Ou seja, aquele conceito que me era familiar na adolescência de curtir = a dar uns beijinhos e pouco mais, desapareceu. Ao que parece, avança-se logo para bingo. Mais estranho ainda, foi o que hoje ouvi o Psicólogo Daniel Sampaio dizer na rádio, a propósito disto: é que parece que os rapazes adolescentes, se queixam que não conseguem arranjar um namoro. As míudas de 20, segundo este psicólogo, não querem namorar, querem antes, coleccionar prazeres e experiências.

Face a esta nova perspectiva da vivência das emoções e dos relacionamentos, se compreende que o divórcio deixe de fazer sentido como divórcio culpa. Ou seja, no qual se vá apurar quem foi o cônjuge culpado. Isso não importa, porque as pessoas querem é avançar para outra situação e não ficar presas a uma que já não sentido. A sociedade dos nossos dias, encara as relações como algo que deve ser bom, e não interessa para nada quem foi o culpado da coisa não ter resultado. Quer-se antes saltar daquele filme, e passar ao seguinte. Daí também, que a percentagem de re-casamentos tenha aumentado exponencialmente nos últimos anos. Cerca de 20 em cada 100 casamentos, são segundo/terceiros casamentos... Tudo isto faz sentido, se pensarmos que o casamento deve ser uma benção, e não um inferno. Não podemos é descurar a intimidade, que é a única coisa que nos faz ter a hipóstese de envelhecer ao lado de alguém. E a intimidade, como relembrou, e bem, Daniel Sampaio, só se adquire com tempo, com calma, com amizade e uma sexualidade saudável, sem ultrapassar barreiras que podem colocar em causa essa mesma partilha.

Por isso, concluo que é preciso namorar e namorar muito. O sexo é bom e recomenda-se, mas tem que ser temperado com muito romântismo, carinho e respeito.

Bota de elástico? Talvez :)


quarta-feira, 26 de março de 2008

E depilação, nada?



Com as minhas idas à hidroginástica, cheguei a uma conclusão: há muito pessoal que não se depila e não estou a falar de não se depilar aprofundadamente. Não. Há pessoal que simplesmente não se depila NADA. Nadinha de nada. E não pensem que são só crianças ou velhotas, não, é pessoal da minha idade que se pavoneia com uma verdadeira floresta pendurada! Assim, e depois dum estudo apurado chequei à seguinte análise da população feminina que popula o meu ginásio:

1. adolescentes - não depiladas;

2. acima de 20 anos até aos 40- 50% não depiladas, 30% parcialmente depiladas, 20 % depiladas;

3. acima dos 40 anos - 60% não depiladas, 40 % parcialmente depiladas;

A falta de depilação assentua-se nas virilhas. Sendo que nas axilas, há maior percentagem de pessoal depilado. Diria, cerca de 60% vs 40% no escalação hetário dos 20 aos 40 anos de idade.

Perante estes factos, pergunto-me: ainda dizem mal do pessoal do norte da europa?! Não são supostamente esses que não fazem depilação? Desde míuda que oiço comentar que as turistas nordicas eram um susto na praia, tendo verdadeiros arbustos em todas as partes que possuem pelosidades. Ora, parece que as portuguesas também só fazem uso das depiladoras no verão, porque no inverno, podem crer que a maioria se está borrifando para essas regras, mesmo sabendo que vão usar um fato de banho para a piscina, como é o caso das minhas coleguinhas de hidro...

quinta-feira, 6 de março de 2008

As obras de santa engrácia




Relato dumas obras:


1. O pessoal compra a casa;


2. O pessoal descobre que a casa não tem água!


3. Ao que parece, o falecido dono já não tinha água quando lá vivia há 7 anos atrás e a casa esteve fechada 7 anos;


4. O pessoal troca TODA a canalização dentro de casa e pensa "boa é desta", mas ná, só uma gotinhas na mesma.


5. Bom, aí o pessoal pensa, vou chamar o SMAS! É para isso que o SMAS serve;


6. OK, chama-se o SMAS, que vêm uma primeira vez e constatam, maravilha, das maravilhas... Que não há água! Pois, já tinha dado por isso... Enfim...


7. Chama-se outra vez o SMAS, porque o empreiteiro nos diz que isso deve ser do olho de boi (aquela coisa onde os tipos cortam a água na escada);


8. Lá vem o SMAS. O SMAS chega, vê a casa e diz: " eh pá, isto é da canalização da escada, a senhora terá de partir a escada para arranjar a canalização que liga a sua casa à coluna de água do prédio...".


9. Boa, está bem, lá terei de pedir uma reunião de condóminos, pensei eu...


10. Agora, o lindo, lindo é, depois dos tipos lá terem ido, na semana seguinte aparecem-me 5 tipos, sim 5 tipos, à hora do almoço sem qualquer marcação;


11. Eu, que lá tinha ido só ver a cozinha, nem queria acreditar e perguntei-lhes que raio estavam ali a fazer.


12. Qual não é meu espanto, quando me respondem que tinham sido chamados para verificar porque razão eu não tinha água..!


13. Lindo! Ao que lhes respondi, que na semana passada já tinham estado lá outros colegas deles para fazerem o mesmo e que naquele dia não tinha sido pedido piquete nenhum;


14. Ao que parece, o zezinho que faz as cruzes de "checked" lá do sítio devia estar de férias, porque ninguém deu como efectuado aquele serviço...


15. Bom, resta também saber, porque foram lá 5 tipos e não só um!


16. Sim, porque apenas um trabalhou, os restantes ficaram a olhar e a ver o outro falar.


17. Resumindo, foram lá 3, 4 equipas todas para fazer o mesmo e chegar à mesma conclusão: que eu não tenho água! (Boa! é mesmo isso, lol, eu não tenho água!)


18. Cada equipa, tinha 5 tipos;


19. Dos quais só um trabalhava


20. Assim, tive lá 20 funcionários do SMAS, dos quais só 4 trabalharam, e... CONTINUO SEM Água!


E a aventura continua!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A profissão mais chata do mundo


No outro dia, fui fazer uma prova de sono, mais precisamente um EEG com prova de sono. Este, consiste na colheita e registo da actividade eléctrica cerebral (tal como o Electrocardiograma o faz em relação ao coração). Primeiro, metem-nos uma touca rosa choque, com uns fios espetados ligados a uma máquina, depois piquam-na com uma seringa cheia duma pasta qualquer que nos encharca a cabeça toda ( ponto em que parecemos um ET) e finalmente dizem-nos para dormir.

Basicamente, permanecemos de olhos fechados e relaxados, sendo que o técnico nos pede que abramos e fechemos os olhos, que respiremos mais fundo que o habitual (Prova de Hiperpneia) e que olhemos para um emissor de luz intermitente (ELI - estimulação luminosa intermitente).


Agora, pensem só nisto, o exame com prova de sono dura 45 minutos. Durante esse período, o técnico NÃO se vai embora, fica TODO o tempo de luz fechada a ver-nos dormir e a inserir dados no computador! O homem passa o DIA TODO nisto, a ver AS OUTRAS PESSOAS DORMIR! Até tive pena dele, a sério... É preciso gostar muito do que se faz, para se tirar uma especialidade técnica destas...
 
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