quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A profissão mais chata do mundo


No outro dia, fui fazer uma prova de sono, mais precisamente um EEG com prova de sono. Este, consiste na colheita e registo da actividade eléctrica cerebral (tal como o Electrocardiograma o faz em relação ao coração). Primeiro, metem-nos uma touca rosa choque, com uns fios espetados ligados a uma máquina, depois piquam-na com uma seringa cheia duma pasta qualquer que nos encharca a cabeça toda ( ponto em que parecemos um ET) e finalmente dizem-nos para dormir.

Basicamente, permanecemos de olhos fechados e relaxados, sendo que o técnico nos pede que abramos e fechemos os olhos, que respiremos mais fundo que o habitual (Prova de Hiperpneia) e que olhemos para um emissor de luz intermitente (ELI - estimulação luminosa intermitente).


Agora, pensem só nisto, o exame com prova de sono dura 45 minutos. Durante esse período, o técnico NÃO se vai embora, fica TODO o tempo de luz fechada a ver-nos dormir e a inserir dados no computador! O homem passa o DIA TODO nisto, a ver AS OUTRAS PESSOAS DORMIR! Até tive pena dele, a sério... É preciso gostar muito do que se faz, para se tirar uma especialidade técnica destas...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fim de semana - a novela

Este fim de semana, foi basicamente dedicado aos amigos, e os amigos dedicaram-no também a mim. E cheguei à conclusão, que o meu grupo podia fazer uma daquelas séries dos trintões. Estamos todos no limiar da realidade dos 30. Cada um com os seus problemas. Uns, porque o casamento anda mal, outros porque se separaram e a vida não lhes correu como estavam à espera, outros porque estão de arrufos com o namorado, outros porque acabaram de começar uma relação da qual têm medo dada a idade do outro, outros porque querem alguém e não têm tido sorte.
Na sexta, estive com duas amigas minhas. As duas casadas e com filhos. Só uma de nós estava mesmo bem. As outra duas, choravam, ora cada uma para seu lado, ora agarradas umas às outras. Foi lindo! Uma situação de filme. Depois, no sábado estive todo o dia com um amigo meu, também ele com necessidade de mudar a vida, quer profissional, quer amorosa.
A vida é tramada aos trinta. Não é fácil. É aquela idade em que queres delinear a tua vida, saber o que te espera. Já tens casa, carro, mas queres saber se aquele emprego é bom para o teu futuro. Queres saber, com quem irás envelhecer. Todos vivemos o dia a dia e gozamos a vida um dia de cada vez, tentando não pensar em termos futuros. Acho que tentamos, não pensar mesmo, mas depois há alturas em que um de nós se vai abaixo e os outros param também para pensar. E aí, interrogam-se... Que vida é esta que eu tenho? Foi o que aconteceu com os meus amigos. Parecia que estavam numa de "espera lá, afinal a minha vida não é perfeita, pois...". Foi curioso, jantei, almoecei, conversei, saí à noite e sempre num clima de reflexão colectiva. Todos olhavamos para o nosso umbigo e para o do lado e sentiamo-nos muito próximos, mas também tristes, mas sempre com um sorrizo na cara, claro, para não estragar o ambiente. Que estranho. Fez-me bem, sentir a união, o aconchego, mas ao mesmo tempo, fez-me sentir que tenho de ir mais além. Tenho de me concentrar para chegar ao ponto em que quero estar. Tornar-me forte, coisa que não sou e sair do ninho.
Agora uma coisa é certa, que as histórias que ouvi e os enredos davam uma boa novela para a TVI, davam.

Eu sou assim




É engraçado que estas coisas dos signos regral geral são uma treta, mas estava aqui a aparvalhar na net e descobri este, que SOU EU, como é possível? Alguém andou a espiar-me, lol:

Peixes é o último signo do Zodíaco e é nele que se sintetizam os processos de todos os signos anteriores. Basicamente o nativo de Peixes é uma pessoa sonhadora, flexível, pouco prática, adorável de se conviver que, quando se apaixona, só lhe falta morrer de amor. Tem como regente o planeta Neptuno, rei das águas e o sítio natural onde Neptuno se manifesta na nossa vida prática é a 7ª casa astral, a Casa do sacrifício ou ainda do ofício sagrado. Nada abala a sua tranquilidade e embora à superfície as suas águas possam parecer bastante agitadas, no fundo do oceano tudo está em paz.
Símbolo do cristianismo, demonstram uma desejo enorme de servir a humanidade. São características deste Signo a confusão, a incerteza, a intuição a introspecção, a timidez e a empatia.
Se um modo geral, homem ou mulher, são pessoas gentis, dóceis, delicadas e apesar de possuírem uma sagacidade invejável, são incapazes de acusar ou desmascarar quem quer que seja.
Sendo um signo mutável, o pisciano é uma fonte de emoções profundas e apaixonantes que nem sempre sabe o que fazer com as suas emoções; em consequência disto é vítima de constantes mudanças de humor. Por um lado, sente dificuldade em tomar consciência da sua própria identidade e por outro, corre o risco de carregar o pesado fardo de toda a humanidade.
O nativo deste signo é um sonhador nato e vive num mundo onde imperam a esperança, a amizade e o amor. Encarar a dura realidade não é uma tarefa fácil para os nativos de Peixes, principalmente quando se esta não corresponde aos seus sonhos, alimentados sempre com tanta esperança e imaginação. Sonhadores e indecisos, por vezes refugiam-se nos seus sonhos para não terem de fazer parte deste mundo terreno tão difícil, de procurar outros horizontes mais amplos, de voar mais alto. Os dois peixinhos que simbolizam este signo dão uma ideia da luta que o pisciano trava consigo próprio: ele nunca sabe que caminho deve tomar para conseguir vencer e alcançar os seus objectivos.
Se os nativos de Caranguejo e Escorpião são intuitivos, os nativos de Peixe são ainda mais. Eles têm uma intuição muito forte e, nas suas decisões, eles muitas vezes ignoram a lógica e a razão, não reagindo racionalmente. Muitos dos seus actos são comandados pelos sentimentos e o seu idealismo e inspiração fazem deles pessoas intuitivas e, por vezes, produzem verdadeiros génios (Einstein era pisciano!). Possuidores de tendências místicas e espiritualistas, encontram muitas vezes na fé religiosa um canal para a percepção daquilo que é divino.
O mais grave na personalidade de um nativo de Peixes é sem dúvida a sua faceta masoquista e conseguem chorar com muita facilidade sobre si próprios! Os nativos deste signo são os sofredores do Zodíaco e têm uma capacidade incrível para se fazerem de vítimas já que são exímios em conseguir despertar o complexo de culpa. O nativo de Peixes interpreta tão bem o papel de vítima quanto assume verdadeiramente a sua vocação para compreender todas as fraquezas humanas.
Extremamente sensível, tudo o que acontece à sua volta interfere na sua personalidade. A importância que este signo dá aos sentimentos e pensamentos dos outros é enorme e, mesmo sem se aperceberem, absorvem os sentimentos das outras pessoas, sejam eles bons ou maus, lutando com todas as suas armas para fazer um mundo melhor e mais humano. Afinal, os Peixes só conseguem ver o melhor das pessoas que, se imperfeitas, só merecem a sua ajuda e compreensão. Capazes dos sacrifícios mais nobres por alguém ou por uma causa, este signo pode sentir na sua própria pele as dores de outra pessoa. Estão sempre prontos para carregar a culpa pelos males do mundo e não suportam ver alguém sofrer. Talvez venha daí a sua incrível capacidade de persuasão, pois qualquer pessoa que recebe muito acaba quase sempre por se sentir na obrigação de dar.
Se há alguém que se pode gabar de conhecer o amor esse alguém é sem dúvida o nativo de Peixes que, quando se apaixona, só lhe falta morrer de amor. No relacionamento amoroso é romântico, sensível, muito dedicado, carinhoso e pode gabar-se de conhecer o milagre do perdão e a grandeza do amor incondicional, mas por vezes falta-lhe um pouco de malícia no meio de tanta inocência.
Quando se apaixona este nativo vive em função da pessoa amada e não lhe passa sequer pela cabeça que exista a mais ínfima possibilidade de decepção ou sofrimento, porque o amor é um alimento que o renova e o enche de confiança em si mesmo. Mas o pisciano tem de ter consciência que não consegue viver sem amor e que cada decepção faz com que ele entre no desespero total, até que um novo amor aconteça. A sua vida amorosa por vezes é complicada porque a necessidade de viver os problemas dos outros faz com que o nativo deste signo se deixe levar pelas emoções.
Por ser o último signo, o pisciano encerra dentro de si um pouco de cada um dos signos anteriores. Talvez venha daí toda a sua timidez, o seu apego pela fantasia e sua natureza poética. Quando se irrita e ainda que se vá arrepender no minuto seguinte, acabando por sofrer ainda mais do que a pessoa que tentou magoar, fica furioso e transforma-se num autêntico furacão. Nestes raros momentos, a timidez e meiguice que o caracterizam desaparecem por completo e chega a levar o assunto às suas últimas consequências. Tão depressa como se transformou rapidamente regressa à calma e docilidade que o caracterizam, conseguindo que os maus momentos sejam esquecidos para sempre... Traços positivos da personalidade: Meigo, Suave, Romântico Adaptável, Receptivo, Impressionável. Emocional, Intuitivo, Artístico, Simpático, Compreensivo, Sensível, Gentil, Caridoso, Humilde. Capaz de valorizar as pequenas belezas da vida. Curioso acerca das peculiaridades da vida das outras pessoas e da natureza do Universo onde vive. Desprendido de coisas materiais. Traços negativos da personalidade: Pessimista, Tímido, Medroso, Inseguro, Dúbio, Negligente, Preguiçoso, Desorganizado, Vicioso, Indeciso, Masoquista. Foge da realidade mediante algum meio fácil. Sente que não vai aguentar viver neste mundo. Prefere sonhar a viver.
Pois é, quem ler este post e me conhecer, dir-me-á se não sou assim? Bolas, é que sou mesmo e as pessoas que conheço deste signo são exactamente iguais... Que estranho, afinal não deve ser tudo treta...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Acreditar é o primeiro passo!

A vida é aquilo que nós quisermos, basta não racionalizarmos e acreditarmos. As pessoas complicam demasiado a vida, e eu não sou excepção. Às vezes, devíamos todos ouvir mais o nosso coração e menos a nossa razão. Se não colocassemos N "ses" na nossa vida, provavelmente era mais fácil. Infelizmente, tendemos a pensar em vez de actuar. É o mal inerente ao ser humano. É inevitável que as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós, mais tarde ou mais cedo nos magoem. É mesmo inevitável. Porque ninguém pensa exactamente como ninguém e as reacções que para uns são óbvias, para outros não são. No entanto, há que flexibilizar e pensar com o coração, em vez de conjecturarmos as 30 mil razões porque é que o outro esteve mal. Esteve a acabou. Agora, o que interessa é o futuro. Dizemos, explicamos, passou. Tem de ser assim, senão estamos sempre a pisar o mesmo, e o resultado é um acumlar de coisas que só nos destróiem por dentro. Hoje dizia-me um amigo, com letra A, de grande, porque apesar de ser amigo há pouco tem demonstrado ser mais amigo do que muitos, dizia-me este, que tristezas não pagam dividas. E não é que é mesmo? Não vale a pena, chorar baba e ranho. Temos sim de actuar, fazer o que está ao nosso alcance para sermos felizes, mas essencialmente acreditarmos que a vida não nos vai deixar mal eternamente, e porque não agora? Porque não acreditar, que é este o momento em que as coisas vão tomar o seu rumo, aquele que sempre quisemos. Mesmo neste momento em que parece que tudo foi por água abaixo, pode não ter ido. Basta pensar com o coração e ver com alma. Os sinais estão lá, saltam aos olhos, não os podemos ter lido mal. Resta esperar, que quem interessa também não os ignore e veja com olhos de ver, que é com o coração e não com a cabeça, com a razão. Só que ás vezes, as pessoas pendem para outro lado, duvidam que seja possível a felicidade e inventam problemas onde eles não existem, eu não sou excepção. Porque têm medo... Sim, porque têm medo. De perder algo mais, ou de voltar a cair onde já cairam e não gostaram. Também tenho disso, claro, mas essencialmente pertenço àqueles que vivem tudo com intensidade: o amor, a dor, a felicidade, mas também a infelicidade. É uma praga, mas também uma benção. Vive-se mais. Claro que quando assim não é, o mundo parece não existir nem interessar, mas quando se está bem, a alegria é demais e é TÂO bom. E sendo assim, sou obrigada a forçar-me a acreditar que os momentos bons chegaram para ficar e não se vão!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dias do namorados - vale a pena festejar?






As opiniões dividem-se sobre este tema, há quem considere que este dia é uma treta, outros que vale a pena festejar. Bom, apesar de achar que não deixa de ser comercial, eu pertenço ao clube dos que acham que todos os dias são bons para fazer alguma coisa gira, o que inclui este dia. E porque não aproveitá-lo para ir a um sítio diferente. Assim, como todos os dias podem ser Natal, Carnaval, ou dia dos Namorados, que tal experimentarem a Quinta do Convaco?



Chegar, ser atendido pelo proprietário, que vos leva a uma sala com lareira, que vos serve uma refeição completa, desde queijo da serra a uma mousse de chocolate inteira só para vocês. Ah! e não esquecer o bolinho um tanto ou quanto foleiro em forma de coração, adequado à data (este último perfeitamente dispensável, não fosse a simpatia com que nos é presenteado). Depois, um quartinho à antiga com uma caminha quase de dossel e um aquecedor do tempo da Maria Cachucha. De manhã, um pequeno almoço de bolo caseiro, pãozinho como deve ser, doce, sumo de laranja natural. Se tiverem tempo, há cavalos ao pé e massagens na própria quinta.



Porque não fazer isto, no próximo dia dos namorados, ou noutro qualquer dia que vos apetecer?

Experimentem, vale a pena.








sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Deve estar na moda!

Um amigo meu contava-me esta manhã um episódio lindo a que assistiu o ano passado numa feira, a propósito da questão da palavra obrigado/a.

Ao que parece, um dos feirantes comentava com o outro que não compreendia a razão pela qual de vez em quando lhe diziam "obrigado" e outras vezes "obrigada". O lindo, é o que outro lhe respondeu: "eh pá deve estar na moda!", "umas vezes dizes obrigada e outras obrigado, é para variar!".

E assim anda a língua portuguesa....
 
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