domingo, 30 de dezembro de 2007

Mails da treta, ou não...

Vi isto na net, e achei apropriado para combinar com o meu post anterior. Alterei um pouco de nada, para se adequar mais e tentei "traduzir" para português de Portugal, sim, porque estava em brasuca, claro. Só eles para fazerem este tipo de textos de choradeira, mas que ainda assim fazem sentido.

AS PESSOAS ENTRAM NA NOSSA VIDA POR UMA RAZÃO ,
POR UMA ESTAÇÃO
OU
POR UMA VIDA INTEIRA .
QUANDO PERCEBERMOS
QUAL MOTIVO É, SABEMOS O QUE FAZER
COM CADA PESSOA.
QUANDO ALGUÉM ESTÁ NA NOSSA VIDA POR UMA RAZÃO ...
... É, GERALMENTE, PARA SUPRIR UMA NECESSIDADE QUE DEMONSTRAMOS.
ELAS VÊM PARA NOS AUXILIAR NUMA DIFICULDADE, FORNECER APOIO E ORIENTAÇÃO, AJUDA FÍSICA, EMOCIAL OU ESPIRITUAL.
ELAS ESTÃO LÁ PELA SIMPLES RAZÃO QUE PRECISAMOS QUE ESTEJAM LÁ.
.
QUANDO AS PESSOAS ENTRAM NAS NOSSAS VIDAS POR UMA ESTAÇÃO ...
... É PORQUE CHEGOU A NOSSA VEZ DE DIVIDIR, CRESCER E APRENDER.
ESSAS PESSOAS TRAZEM-NOS A PAZ, FAZEM-NOS RIR OU ENSINAM-NOS ALGO QUE NUNCA FIZEMOS.
É REAL!!!

RELACIONAMENTOS DE UMA VIDA INTEIRA ...
... ENSINAM LIÇÕES PARA A VIDA INTEIRA. COISAS QUE DEVEMOS CONSTRUIR PARA TER UMA FORMAÇÃO EMOCIONAL SÓLIDA.
A NOSSA TAREFA É ACEITAR A LIÇÃO, AMAR A PESSOA E COLOCAR O QUE APRENDEMOS EM USO, NOS OUTROS RELACIONAMENTOS E ÁREAS DA NOSSA VIDA.

OBRIGADA A TODOS OS MEUS AMIGOS, POR SEREM PARTE DA MINHA VIDA!
E OBRIGADA A QUEM É PARTE DA MINHA VIDA E É MAIS DO QUE SÓ AMIGO!

Pequeno resumo do ano





Pois é, mais um ano da minha vida, passado. Um ano, que me trouxe bastantes mudanças na minha vida. No outro dia estava a ler as previsões de peixes para 2008, que diziam que este próximo ano iria ser de transformações profundas na vida dos nascidos em peixes. Na altura, estava com uma colega minha, que me disse: "bolas, se vais ter mais, coitada!". E é bem verdade, bolas, se vou ter mais, nem sei : ). É que 2007, foi o ano mais estranho da minha vida, no qual mudei de emprego, de vida, sai duma relação de 7 anos, mudei de casa, perdi uma casa, perdi um projecto de vida...


No entanto, também ganhei muitas outras coisas. Tais como: conhecer-me melhor, sair da caixa em que me enfiei, conhecer novas pessoas, novas formas de pensar e de estar e, especialmente, comecei a tentar evoluir. Sinto, que finalmente estou a crescer emocionalmente. De vagar, mas estou. Tenho aprendido muito, especialmemente com o Blade. Estou a tentar aprender com os erros do passado e melhorar-me. Com isto, vejo que havia coisas que fazia mal, pensando que estava 100 % certa, mas também vejo que havia coisas que fazia bem e nem notava, ou nem dava valor.


Graças às novas mentalidades com que me deparei este ano, estou a conseguir sair daquela caixa pequena em que me enfiei, e ser mais eu. Durante anos, quis ser diferente, mas a conjuntura não o permitia. Agora, estou a conseguir fazê-lo a pouco e pouco, sempre com a ajuda do Blade, claro. Acho que estamos num processo de evolução juntos, só que ele está um pouco mais avançado, porque já leu umas lições a mais. No entanto, sinto que aprendemos os dois um com o outro, fruto dos nossos anos passados, em conjugação com este último ano que foi, para ambos, de mudanças.


Digo isto, sem esquecer aqueles que estiveram sempre lá e que acho que vão ser sempre estar, pelo menos pelo que me toca. Li no blog do Neo e da Trinity, num post daquele, que os amigos eram como anjos de guarda e é bem verdade. Já o disse uma vez aqui, e continuo a dizer.


Assim, resumindo e conluindo, este ano foi no mínimo estranho e deixou marcas que só o tempo pode curar, mas acho que era necessário para a minha evolução. Para o próximo ano, conto com os mesmos de sempre, os meus anjos, conto com os meus novos anjos (de 2007) conto com o meu espartano querido e claro, comigo, coisa com que não costumava contar.


BOM ANO!


Note:continuo a não gostar da passagem de ano, lá porque fiz este post, não quer dizer nada, tá?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Detesto o ano novo!




Detesto o ano novo! Ao contrário do Natal, que adoro, detesto MESMO o ano novo. No outro dia contei isso ao Blade, que me perguntou: porquê? Por que razão, detestaria eu o ano novo? Não lhe soube responder... Ele ainda atirou a hipótese de ter tido uma qualquer passagem de ano, potencialmente traumatizante, mas a verdade é que acho que não, pois desde que me conheço que detesto a passagem de ano e não sei bem porquê. Só sei que me irrita e chateia. Por isso, é que idealmente o que gosto de fazer neste período é passear, ir para fora, de preferência para fora do país. As minhas passagens de ano preferidas foram passadas em Madrid. E porquê? Simplesmente, porque estava a passear e não propriamente a festejar o ano novo. Claro está, que também ajuda o facto dos espanhóis serem especialmente animados, mas acho que o essencial do meu divertimento, foi estar fora daqui.


Depois dessa reflexão, fiquei a pensar nisso e cheguei à conclusão que detesto a passagem do dia 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, porque é uma data que parece implicar necessariamente que nos divertamos. Ou seja, parece que a sociedade nos impõe uma noite de grande alegria e folia, mesmo que a sintamos como mais uma noite. Na realidade, acho que é isso. Para mim, nada parece mudar só porque vamos para um novo ano, mas toda aquela esperança do que se aproxima, mete-me medo... Durante anos, tenho vindo a desejar que o próximo ano fosse melhor que o anterior, e nada... Acho que é isso! É essa vã esperança que o ano que se aproxima nos traga mundos e fundos, associada à suposta noite mais divertida do ano que está a findar.


Enfim... Vamos ver o que esta me reserva... De qualquer forma, vou passá-la com quem quero e isso basta-me.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O Natal




Conheço muito boa gente que detesta o Natal, alguns deles, bloguers. Eu adoro. Se bem que, este ano, começo a compreender vagamente essas pessoas. Na realidade, é uma confusão isto de ter de comprar presentes para todos e fazer 30 mil festas de Natal. Não é fácil, ter de organizar essas ditas festa. O pessoal está todo cheio de trabalho, nem todos ligam o mesmo às ditas e depois gera-se a confusão. Por isso, este ano, estou a entrar em stress com isto do Natal.

De qualquer modo, não posso deixar de continuar a acreditar no espírito do mesmo. Na ideia de harmonia, paz, amor, amizade e por aí fora. E depois a música, a música dá cabo de mim, no bom sentido, claro. É tão relaxante, ouvir uns Christmas Carols logo pela manhã!

Penso que, na verdade as pessoas que não gostam de Natal, o associam a maus momentos, ou ao stress da família, das compras, dos cozinhados, ou ainda porque é um momento em que se sentem especialmente sozinhas. Não sei... Sempre gostei do Natal, mesmo nas alturas piores da minha vida. O mesmo já não posso dizer da passagem de ano, mas isso fica para outro post...

Por agora, aproveito este post, para desejar a todos que o venham a ler FELIZ NATAL!

domingo, 25 de novembro de 2007

As Relações vistas por homens e por mulheres


O Afgane lançou um desafio à Babe, comentar esta frase: “As mulheres querem tudo, mas nós não vo-lo podemos dar.”

Em resposta a um comentário meu, a Babe disse uma coisa curiosa: que os homens eram mais gato e nós, mulheres, mais cão. Por isso, é que surgiam frases como esta.

Ora, não penso isso. Tanto há "homens cão", como "homens gato", e vice versa. Depende das pessoas.

O problema surge, penso, quando um "homem gato" está com uma "mulher cão". Pois, as necessidades dum e doutro são diferentes. O homem gato, precisa de espaço, não gosta de se sentir preso. Não gosta de demasiados sms, nem telefonemas. A mulher cão, precisa de se sentir acarinhada diariamente. Precisa que lhe recordem todos os dias, que sentem a sua falta. Precisa que lhe liguem, que lhe mandem sms, simplesmente a mandar um beijo.

Nestes casos, a coisa tem ser vista da forma mais simples possível. Gostamos do outro? Então, temos de nos adequar, para o fazer feliz. Se somos gato, temos de ligar mais, dizer mais, demonstrar mais. Se somos cão, temos de dar espaço, por mais que nos custe.

Agora não concordo que as mulheres queiram tudo. Penso, que todos queremos o mesmo. Queremos amar e ser amados. Ou não fosse o homem um animal social, que não foi feito para estar sozinho. E amar significa, tal como também disse o Afgane em comentário a esse post da Babe, só se ama a tempo inteiro e não em part time. Quem ama, quer estar com, quer fazer com, quer saber de... Isso não é querer tudo, é querer o essencial, e é comum a quem ama, seja homem, ou mulher...



sexta-feira, 23 de novembro de 2007

E viva Sevilha!


Pois é, mais um fim de semana, mais um passeio! Este ano, tem sido o ano das viagens. Passear faz bem em todos os sentidos: abre-nos a alma para novos comportamentos e vivências, permite-nos conhecer novas culturas e gastronomias e essencialmente quebra a rotina do dia a dia, dando-nos forças para o resto do ano.


Sevilha, cidade a que já fui algumas vezes, encanta-me sempre. Toda alinhadinha, com os seus prédios mouriscos, as suas ruelas entrecortadas, cheias de bares e lojas de recuerdos. Para já não falar na gastronomia andaluza, que me encanta siempre!


Desta vez, foram só dois dias, mas valeram por cinco ou seis...


De resto, para além da marcha espanhola, tivemos ainda um bónus: apanhamos um strabuck a jeito e lá fomos nós tomar o desayuno ao bom modo americano: com direito a mufin e moca café!


Basicamente, foi um fim de semana para respirar ar novo...


E viva la Spania!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pessoas cão e pessoas gato





Desde há algum tempo que ando a desenvolver uma teoria de que as pessoas se dividem em pessoas gato e pessoas cão. Na realidade, estes dois bichos têm comportamentos tão estereotipados que se enquadram perfeitamente nos diversos tipos de pessoas que conhecemos. Bom, pelo menos nas que EU conheço!
Então:

Pessoas Gato

As pessoas gato, são desprendidas dos outros, só querem estar com os amigos e familiares quando bem lhes apetece. Vivem bem sozinhas, mas de vez em quando precisam dum carinho e por isso vão em busca disso. São pessoas que, regra geral, têm amigos para a festa. Ou seja, vêem os outros como forma de estarem bem e de se divertirem. Por isso, quando não precisam disso, não procuram. Normalmente, quando pressionados, arranham. Quando estão bem, fazem rom rom.


Pessoas cão

As pessoas cão, como não podia deixar de ser, adoram estar com os outros e sentem a falta disso quando lhes é negado. São muitos fiéis, de tal forma que até se tornam parvas. Quando confrontados com pessoas gato, naturalmente sofrem. As pessoas cão, dependem demasiado dos outros, porque se dão por completo.


Bom, claro está que o ser humano, porque feito de dualidades, não permite que enquadremos as pessoas só num ou outro perfil. Assim, há pessoas que são gato, mas com determinada pessoa/s são cão (normalmente quando se apaixonam). Outras, que são o inverso, ou seja são cão, mas com certas pessoas passam a gato, porque já não conseguem ser continuamente parvas. Depois, há aquelas que têm a mania que são gato, mas na verdade são cão. E o contrário. Aqueles que acham que dão muito, mas na verdade só dão quando querem. Finalmente, todos nós temos momentos na vida em que somos cão ou gato, conforme as pessoas e os momentos. Agora, não há dúvida que olhando à minha volta, vejo nitidamente que as pessoas que conheço são uma ou outra coisa, tendencialmente...


Enfim, teorias...


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Always look on the bright side of life





Some things in life are bad,
They can really make you mad,
Other things just make you swear and curse,
When you're chewing life's gristle,
Don't grumble,
Give a whistle
And this'll help things turn out for the best.
And...

Always look on the bright side of life.
[whistle]
Always look on the light side of life.
[whistle]

If life seems jolly rotten,
There's something you've forgotten,
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps,
Don't be silly chumps.
Just purse your lips and whistle.
That's the thing.
And...

Always look on the bright side of life.
[whistle]
Always look on the right side of life,
[whistle]

For life is quite absurd
And death's the final word.
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin.
Give the audience a grin.
Enjoy it. It's your last chance, anyhow.
So,...

Always look on the bright side of death,
[whistle]
Just before you draw your terminal breath.
[whistle]

Life's a piece of shit,
When you look at it.
Life's a laugh and death's a joke it's true.
You'll see it's all a show.
Keep 'em laughing as you go.
Just remember that the last laugh is on you.
And...

Always look on the bright side of life.
Always look on the right side of life.
[whistle]

Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]

Repeat to fade...

Aprendi a lição

AO longo destes últimos anos, disseram-me por várias vezes que punha tudo em causa por causa dum incidente. Ou seja, há mínima contrariedade, punha-me logo a pensar em tudo e a colocar tudo em causa. Só agora ao fim destes anos, que estou do lado de lá, é que compreendi que realmente não faz sentido fazê-lo. Ou seja, há que olhar para o todo e não para o facto isolado e tentar não tirar ilações de tudo e mais alguma coisa. Curioso, não é? Só agora é que compreendi... Agora, que finalmente estou no outro lado. Finalmente, consigo ver mais além, do que o simples momento. Consigo pensar nos bons momentos e pensar em fazer mais como aqueles. Porque chatices na vida vai sempre haver. Agora gargalhadas sentidas, momentos compartilhados, nem sempre é fácil conseguir.

sábado, 10 de novembro de 2007

Amizade

Realmente os amigos são uma coisa única, especial, maravilhosa. Basta q lhes pareça vagamente, sequer, que estás triste, para irem logo em teu alcance. Este fim de semana têm sido uma grande ajuda, desde convites para almoçar, para jantar, para os copos, até para te aquecerem a comidinha no micro ondas. Agradeço a todos, e não desesperem voltarei certamente em força. Porque acredito, não posso deixar do fazer. Há bem pouco tempo disseram-me que estava diferente, ao que eu respondi que sempre fui assim. E é verdade, sempre fui assim, só que as pessoas nem sempre estão em momentos bons. O eu voltar a ser assim, teve uma causa. E essa causa, sabe que é causa. Por outro lado, os amigos, esses estiveram sempre, e estão sempre, lá. Não posso deixar, portanto, de pensar na sorte que tenho apesar de muitas vezes o panorama estar negro. Infelizmente, este fds preciso de mais alguma coisa...

Neste fds, agradeço especialemnte a: J, P, D, A, X e R que sem descanso me andam a desafiar para tudo e mais alguma coisa, apesar da minha pouca vontade.

Os blogues, servem para muita coisa. Neste caso, serve para o desabafo e para a pieguice, lol. Mas como disse, estou certa que a sorte não me vai atraiçoar e ainda vou acabar o fds em grande. Não me traias sorte! Estou farta de baldes de água fria...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A vida como ela é

Alguém uma vez me disse, que este título soa a resignação. Resignação pela vida, pelas coisas, pelo que me acontece. Mas não, eu não me resigno. Este meu ano, tem sido talvez o pior da minha vida, mas também foi o melhor em algumas coisas e algumas pessoas. Descobri partes de mim que não conhecia, descobri que posso ser diferente do que aquilo que sempre fui. Para essa viagem de auto-descoberta, contei comigo, mas também com determinada pessoa que me tem dado muita ajuda e muita serenidade. Uma das pessoas especiais que conheci, e que valeram pelo ano.

Apesar disso, como disse, o meu ano tem sido realmente complicado. E este momento que passo, está a ser talvez o pior deles todos. Provavelmente, para alegria de algumas pessoas. É que, estou perdida, não sei em que terra estou. Sei o que quero, mas infelizmente não depende só de mim. E o que quero? Viver um dia de cada vez, feliz, só isso. No entanto, a tarefa não é fácil, podia ser, mas não é. Como sempre as adversidades chegaram. Tenho das enfrentar MAIS uma vez, com coragem e determinação e esperar pelo melhor. Só que é dificil acreditar, que tudo vai ficar bem. Depois de tudo o que se passou este ano, como disse, já me custa a acreditar. Nem pedindo o pouco eu consigo. Será destino? Provavelmente. Outros dirão que é a vida. Só que, como disse inicialmente, eu não posso baixar os braços, não posso! Tenho que lutar pelo que acredito, pelo que quero. A minha fé tem de chegar! A vida é como é, é verdade, mas somos nós que temos de dar oportunidades, a nós e aos outros e não nos fecharmos em nós mesmos. Temos de compartilhar, e aceitar isso não como um desastre, mas como uma benção. É nisso que accredito e tenho de acreditar, porque é disso que sou feita... Sou feita de esperança e de acreditar, por isso é que sofro, porque acredito muitas vezes incondicionalmente na vida e nas pessoas. Mas apesar do momento, acredito! Força!

Mental Note: deixar de me levar tanto pelos sentimentos

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pense em algo




Pense em algo, que eles adivinham!

domingo, 28 de outubro de 2007

Castrar ou não castrar... Heis a questão...


Será que castramos com quem estamos, e não nos apercebemos? Ou seja, será que os julgamos e queremos tanto à nossa medida, que acabamos por "lhes cortar as pernas", quando eles querem ser, ou estar, de modo diferente daquilo que nós consideramos normal?

Ou seja, nós vemos os outros à nossa medida, certo? E à medida do nosso grupo de amigos, colegas de trabalho, da nossa família, enfim do nosso mundo... Ora, há que ter abertura de espírito para vermos que essa não é única realidade. Na verdade, existem "N" realidades e mundos diferentes, e a nossa não é única possível e aceitável, mas mais uma vez esta é uma questão de tribos. Se a nossa tribo é assim, temos a tendência a querer que tudo e todos se enquadrem nela.

Esta questão surgiu-me, porque no outro dia fui com o Blade a um mercado e ele queria ver umas coisas que, na minha cabeça, eram demasiado diferentes. E disse-lhe. Ao que ele me respodeu, que nem que eu estivesse com um vestido amarelo às bolinhas rouxas, ele deixaria de sair comigo, pois o que interessava era euzinha e não como me aparentava. Com essa me arrumou, e me fez cair em mim! É claro que o que importa é quem nós somos e não os nossos gostos, no que toca a adereços, ou à forma de vestir. Isso já eu sei há muito, faz parte de ser adulta, acho. Agora, temos sempre a tendência a pensar que os outros gostam exactamente do que nós gostamos e não é, nem deve ser, assim. Aliás, se fossemos todos iguais, seria uma seca não?

Por isso, com este passeio aprendi uma grande lição: há que dar lugar a que os outros gostem do que gostam. Pois, afinal, não é isso q nos faz estar juntos, ou gostarmos de estar juntos. Temos de nos desprender das nossas tribos e, especialmente, das palas mentais que nos meteram no emprego, no grupo de amigos, ou no nosso crecimento. Temos de dar lugar à diferença, pois isso é que nos faz crescer e sermos mais completos. E, só assim, conseguiremos estar bem connosco e com o outro.

Pequeno apontamento: também não devemos cair no exagero de dizer q sim, só para agradar. Temos é de demonstrar ao outro, que é uma mera opinião, não tem a ver com o gostar ou deixar de gostar da pessoa em si. Mais uma vez, tudo é uma questão de equilíbrio...

sábado, 27 de outubro de 2007

O ataque dos verdinhos, que agora são cinzentos

Enviaram-me esta imagem por net, mesmo a propósito. Pois, há já algum tempo que me apetecia cascar na EMEL. Aqueles gajos pôem-me louca! Juro. Só querem é ganhar a vida à custa dos contribuintes. Euzinha, já fui rebocada DUAS vezes no mês passado, em lugares que, no meu entender, são lacunas do Código da Estrada. Ou seja, não são proibidos, nem permitidos, assumidamente. Logo possíveis, sem darem lugar a multa... (Hum... Não sei se deu para compreender...Se ficaram com dúvidas sobre isto, perguntem-me : )).

É que a EMEL anda doida, não há dúvida. Desde que o nosso presidente da Câmara de Lisboa lhe deu "luz verde", para "pôr ordem na cidade", que não se consegue estacionar sem que aconteça uma de várias coisas:
i) pagar uma fortuna em parquímetros;
ii)perder uma hora para conseguir estacionar em lugares que não são pagos, mas também não são proibidos (ah! Agora ficou mais perceptível, aquela história da lucana no Código da Estrada!);
iii) dar graxa ao arruma lá do sítio para que ele nos encontre um desses sítios, ou;
iiii) rezar para que o carro ainda esteja lá no final do dia.

É que a questão, é que os ex-verdinhos não só multam, como bloqueiam e rebocam. Pior, fazem-no mesmo em sítios supostamente permitidos.

Soube que no outro dia, rebocaram os carros estacionados em frente ao Galeto. Ora, desde quando é que é proibido estacionar aí? A questão, é que a EMEL parece ter-se esquecido dum pequeno pormenor: convém que quem anda a rebocar carros, conheça minimamemte o Código da Estrada! Convém, não atirar à toa artigos, sem saber o que dizem os mesmos. Convém também saber, o que é ou não proibido, tá? Isto já caiu no ridículo de haver PSP´s a apoiarem pessoas que tiveram os seus carros rebocados pelos meninos. Enfim...
Mais, porque é que não criam uma tarifa diária mais baixa para quem trabalha na área? Tipo dístico de residente..? Só pode ser para nos fazer render, como rameiros dos estacionamentos!

Ao diabo com eles!


Mental Note: comprar MESMO a acelera...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Só sei que tudo sei



No cantinho dos oradores, em Londres, encontramos esta pérola! Ele há cada um...

Ainda a Suiça

Só para que conste, e ainda que este blog seja tendencialmente mal dizente, ADOREI A SUIÇA, OK (Patinhas;) )?? O facto dum suiço, em especial, ser tóto nada tem a ver com o resto da população, nem com aqueles que lá vivem e de quem gosto.

sábado, 20 de outubro de 2007

Meu signo

Your Rising Sign is Libra
A total charmer, it's hard for people to say no to you.Irresistable and attractive, you have no shortage of love interests.
Totally competitive, you tend to thrive in stressful enviroments.A peaceful soul, you avoid conflict at almost all costs.
Sometimes you try too hard to please those around you.But you have a great inner strength that helps you bounce back easily.

Starbuck - Especialmente para a Sónia


Get your own Poll!


A Boda...


Fui a uma boda em Londres... Que fino, dizem vocês? Não... Simplemente, grande parte dos meus amigos degeneraram em emigras. É verdade, juro. Não é só uma desculpa!

Então e como foi a boda, perguntam vocês? Então, aqui fica o timetable (é assim que se escreve? Não tive tempo de ir ver, gosto de escrever de improviso... ALGUÉM SE OFERECE PARA REVISOR DE TEXTO, SFF?):

14h30m: Hotel para recepção dos convidados e das prendas, ehehe;

(para alguns, perguntar aos locais onde era o Hotel, ser enganados e correr que nem loucos)

15h: Conservatória do Registo Civil

15h15m: (ir a correr comprar arroz basmati à loja do lado)

15h30m: arroz

15h45m: levar o resto da malta ao jardim

16h: ir a casa da noiva deixar os presentes

16h30m: voltar ao jardim para apanhar o resto dos convidados

16h45m: esperar pelo malfadado 178 (segundo o Blade 168, mas eu acho que era o 178) que nunca mais passava, ao contrário do 78, que passava todos os 5 minutos;

17h15m: restaurante brasileiro, versão afrancesada, mas boa;

17h30m: caipirinha

17h45m: encher balões

18h: bater nos copos para os noivos se beijarem e... beber mais uma caipirinha;

18h30m: comeeer!

19h30m: outra vez a seca do 178...

20h: pub

(para alguns = pints, pints, pints)

Depois disto, apenas posso contar o que me foi dito, porque tive de me ausentar, não porque tivesse bebido pints a mais, não, não (sei que era isso que estavam a pensar, mas não) mas antes porque tive mesmo de voltar para o país dos chouriços, das morçelas e do tintol.

Aqui ficou a descrição dum casamento diferente, que... ADOREI!!! Sem fotos, sem alianças, sem vestido de noiva (com vestido bordeaux) sem flores (pela menos até uma amiga da noiva as ter comprado a caminho da paragem de autocarro) mas muuito giro!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Suiça - Take II



Mais uma dos nossos colegas europeus suíços.

Ainda o mesmo rapaz simpático que opinou sobre o meu "fluente" francês, fez uma observação igualmente afável e educada ao meu amigo tuga. Em conversa de café, virou-se e disse-lhe: "sabes AC que, aqui na Suiça, todas as empregadas de limpeza são portuguesas?". Resposta pronta do meu amigo: "Ai que engraçado, é que em Portugal as prostitutas é que são todas suíças!"

E com esta arrumou a conversa... É que com os tugas ninguém se mete!

Mental Note: ainda assim, estudar francês. Não se perdia nada.

sábado, 6 de outubro de 2007

Suiça




Pois é, vim à Suiça! O país das vacas, das terras com nome de queijo e do CHOCOLATE!!! Os sítios são giros, com as casinhas todas alinhadas, com as "Notre Dame" em barda e com tudo sempre limpinho. Agora, o problema é o pessoal, os suiços propriamente ditos. Ao que parece, são xenófobos. Sim é verdade, na sexta fui gozada em pleno jantar de grupo porque não consegui manter uma conversação em francês. Claro está, que fui logo defendida por um tuga que se virou para o "amiguinho" suiço e lhe disse: "olha, pelo menos ela fala umas coisas em francês, tu nem uma em português, tá?". OK, foi duro, é verdade, mas o tipo merecia. Por estas bandas, os estrangeiros não são muito bem vindo, especialmente os portugueses, dado que a emigração foi, até há bem pouco tempo, pouco especializada. Ao que parece, só por cá andavam trolhas e empregadas de limpeza portugueses. Logo, tuga = a pouco instruído. Enfim... Até parece, que recentemente existiu um cartaz de carácter político com umas ovelhas, no qual uma branca dava um pontapé a uma preta. Adivinhem o que significava a preta? O desgraçado do emigrante, quiça português.

Pois é, ainda dizemos mal dos portugueses...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Conversa de cama


Pegando no post da amiga Babe, das conversas de cama:


Ele, rindo-se: então, essas dores de cabeça?

Ela sorrindo: fico sempre melhor depois de ter sexo.

Ele: é? Olha, que essa costuma ser uma das desculpas das mulheres: "Há, não me apetece, estou com dores de cabeça..."

Pois é, ao que parece esta é a mais velha desculpa para evitar “mimar” o companheiro, mas porquê? Quer dizer, porque é q usam desculpas?


Ok, admito que possa ser verdade em algumas ocasiões, pois quando se tem enxaquecas e não dores de cabeça, não há sexo que as resolva, só mesmo um Migraleve, ou coisa do género.


Agora, porque razão é que as mulheres não dizem a verdade, quando não lhes apetece? Género: “só me apetece é dormir, porque tive um dia super cansativo...”, ou “o meu chefe não parou de me chatear todo o dia e não estou com paciência para mais nada”, ou ainda “estou aborrecida contigo e por isso não quero nada contigo enquanto não resolvermos os nossos assuntos”. É que, a falar é que nos entendemos. O outro não adivinha os verdadeiros motivos, mas deve começar a desconfiar se a dor de cabeça é constante, como será no último caso. Na vida em comum, há momentos em que simplesmente não dá, por isto, ou por aquilo, não tem mal nenhum. Não apetece hoje, apetece amanhã. Agora, quando começa a não apetecer hoje, nem amanhã, nem depois de amanhã, é que algo se passa, ou com a relação emocional, ou com a relação física. Aí, algo tem de ser conversado e, eventualmente, mudado.
Conclusão, essa de inventar desculpas não ajuda nada à saúde da relação.




domingo, 9 de setembro de 2007

Já está

Já está! Fui de férias, consegui resolver tudo e fui muuuito giro!

Afinal as férias da A* Tours foram curtas, um dia antes da viagem reabriu. De qq modo, o operador, depois de muita choraminga, já tinha tratado de tudo...

Viva os operadores!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A* Tours tira férias...


Já ouviram falar da A* Tours? Espero que não, esqueçam-na. Esta, é uma agência de viagens que tira férias... Sim senhor, que tira férias, pois afinal elas também têm direito a fazê-lo, ao que parece. Só que, o problema é que estamos no mês previligiado para os seus clientes TAMBÉM tirarem férias. O que quer dizer que, se calhar, sim se calhar, precisam que a sua agência de viagens não tire férias na mesma altura. Ou, pelo menos, que deixe assim um papelito qualquer pregado na porta, no qual conste um contacto de urgência para que possamos cancelar a viagenzita sem perder a totalidade do dinheiro.


Pois é, mas a "Senhora A* Tours" foi de férias e apenas deixou um papel no vidro da sua porta a dizer quando voltava, sem mais.


Ora, aqui a "zézinha" que se amanhe... Quer cancelar uma viagem, ou alterar o nome da outra pessoa, telefona para a agência e descobre que esta (a agência, entenda-se) tirou férias. Coincidência! Eu também queria ir, mas já agora queria tentar não ir sozinha e não perder todo o meu dinheirinho, lá porque resolvi alterar, atempadamente, o nome da pessoa com quem ia de viagem...


Segundo passo: o que decidi fazer. Telefonar para nuestros hermanos, directamente para o operador: "lamentamos, lamentamos, mas nada feito. Só através da sua agência", "mas está de férias", "pois, acreditamos, mas lamentamos", "mas...", "lamentamos".


Ok, demais. Nem podia acreditar. Lamentamos, lamentamos, mas vai ter de perder o seu dinheirinho..? Ná... Não me parece.


Terceiro passo, ligar para a minha amiga que trabalha numa agência (porque é q não comprei através deles???? Estúpida, tóto!!!): "olha, amiga não dá para alterar através desta agência, tem de ser mesmo a tua...", "tenta ligar directamente para o operador em Portugal e choramingar, pode ser que resulte...".


Choramingar? Hum, parece-me bem... "Por favor o meu acompanhante está muito doente, a minha agência foi de férias, não posso perder o dinheiro todo, faz-me falta, tenho uma amiga que até ía, só para me fazer o favor, please!!!!". "Bom, mas a sua agência qual é?". "É a A* Tours...". "Ah!!! Bom... Vamos tentar resolver amanhã o seu problema quando a agência reabrir... Não se preocupe...". Ok, parece-me bem... Amanhã, vamos a ver o que se resolve...


Até amanhã!



Mental Note


Nunca ouviste falar da Tui, da Star, da Abreu? Lembrar: não me meter sempre a experimentar coisas novas...


Para não ser diferente: jantar de blogs




A maioria das pessoas também vai escrever sobre o nosso jantarinho de blogues, já sei, mas eu também quero! Por isso, aqui vai a minha opinião sobre o dito:


Gostei. É verdade gostei mesmo. Todos os participantes eram pessoas extrovertidas com quem deu para conviver, mesmo que não os conhecesse bem.


Não deu para falar com todos, mas deu para falar com alguns... E os que deu, valeu a pena. Conheci novos blogues e até adquiri conhecimentos sobre veterinária e os ritos de acasalamento das morsas, lol.

Assim sendo, deixo aqui o meu agradecimento à Anokas por ter tido a pachorra de organizar a "coisa" e o meu elogio à Babe, por ter tido paciência de santa para "aturar" aqui os amigos alfacinhas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Hi pá, tanto tempo!!! Estamos crescidos!

Hoje almocei com um amigo com quem trabalhei no escritório onde estagiei, já lá vão 9 anos (ora, foi em 1998, portanto 2007-1998= 9, sim está certo, lol). Já não via este rapaz há alguns meses e conversar, conversar, já não o fazíamos há anos. Na verdade, acho que a última vez que falei MESMO com ele, foi para aí há 7 anos. No entanto, o engraçado é que para mim ele ainda é um amigo. Claro que já não pertencemos à mesma tribo, mas ainda o vejo como amigo.
Isto fez-me pensar, como a vida evolui e dá tantas voltas. Há sete anos atrás, ambos íamos assiduamente ao Bairro Alto, estavamos no início da nossa vida profissional, portanto tínhamos a vida bastante desocupada. Tínhamos um grupo de amigos com quem saímos, e parecia que isso ía durar para sempre. Mas não... A dada altura, fomos-nos separando e hoje quase não nos damos com ninguém desse pessoal.
Agora, a questão é que estamos mesmo diferentes. De miúdos de 25 anos, passamos a trintões. E nota-se. Ele mais calado, eu menos de sair (para quem já está a dizer, quê?!! Sim, na altura saia muuuito mais). E mais, as conversas estão diferentes. Quando antes era só palhaçada, hoje falou-se em progressão na carreira, em vida familiar, no casamento, etc... Só nos faltou o tema dos filhos, lol, já que nenhum de nós os tem.
É giro, como nós de repente nos apercebemos que já não somos meninos. Crescemos e aparecemos. E agora, temos mesmo assuntos sérios que falar. E tudo e tudo...
Foi como fazer um RR da minha vida, numa hora de almoço: o estágio, a palhaçada, a mudança de empregos, o namoro, a vida familiar, os amigos, o afastamento de alguns deles, o fim da vida familiar e... Poc! Cá estou em 2007 pronta para um novo ciclo.
Foi bom! Não vou rescrever a minha história, mas vou fazer um novo capítulo.
Mental Note
Aprender com os erros, please!!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Qual é a tua tribo?



Hoje em dia fala-se muito das tribos, do querer pertencer à tribo, do “querer ser cá da malta”. O que é perfeitamente normal, ou não fosse o Homem um animal social.
Quando éramos nós adolescentes, isso significava que tínhamos de usar determinada marca, ter determinados comportamentos, ou até fumar. Agora, será que isso muda quando passamos à fase adulta? Claro que não...

É por essa razão, que o percurso habitual do pessoal é: estudar, arranjar emprego, namorar, casar, ter filhos. Se bem que hoje em dia, já há vários e diversos percursos alternativos, este continua a ser o padrão.

Agora, a questão das tribos não se resume só aos percursos de vida, tem também a ver com o que liga as pessoas. Na fase adulta, as pessoas já não se ligam às outras por questões tão lineares como o modo de vestir, ou a aparência. Obviamente, que estas não deixaram de ser essenciais, mas têm uma abrangência muito maior. É que o vestir de determinada maneira, implica também ter um carro à altura, uma casa em determinado sítio, um emprego assim, ou assado; é tudo uma questão de estatuto.

Não podemos negar, que todos nós olhamos à aparência duma pessoa, ao que ela faz da vida, se tem interesses ou não para além dos mais básicos. Agora, o que começa a ser preocupante é sermos catalogados pelo que temos. E isso vale para os dois lados. Ou seja, vale se estivermos do lado daqueles que até ganham benzinho e até fazem umas viagens porreiras e têm dinheiro para uma roupitas melhores, como para os que, dada a sua condição económica, não podem ascender a isso.

No meio disto, quem está entre as duas facções é que se lixa. Porque não pertence à tribo dos bem de vida, nem pertence à tribo dos muito remediados. Basicamente, quem se lixa é o mexilhão! Mais uma máxima de vida.

Felizmente, ainda há pessoas que ligam essencialmente aos valores e aos interesses dos outros...

Mental Note
Colocar um anúncio no jornal a procurar essas pessoas...


Mental Note 2
Deixar de ser tão péssimista

sábado, 18 de agosto de 2007

Os trintões


Lembram-se duma série chamada os trintões? Pelo que sei a dita falava sobre os problemas do pessoal da nossa idade. Pois é, hoje fui à praia com uma amiga e começamos a falar sobre uma série de pessoas que ambas conhecemos ,e na sua forma de encarar a vida, e de repente apercebi-me que nós todos bem podíamos fazer uma série dessas.

Aos 30, parece que as pessoas enlouqueceram. Sempre ouvi falar de crises da adolescência, mas sinceramente essas passaram-me ao lado. Agora, que sou trintona é que as coisas estão piores, e parece que é um mal colectivo.

Partindo deste pressuposto, pensei porque será? E cheguei à seguinte conclusão:

- Uns sentem-se mal porque ainda não têm a chamada “vida composta”. Ou seja, não têm um emprego estável, uma relação estável, ainda não têm casa própria, etc...
- Outros, já têm isso tudo, ou já tiveram, mas por uma outra razão já não têm: perderam o emprego, separam-se, etc...

Tudo isto junto, leva a que muita gente ande confusa e sem rumo. O problema, é quando se juntam os “perdidos”. Normalmente aí, alguém sai magoado, normalmente aquele que não quer estar assim tão perdido.

É que o problema dos trintões “perdidos” é que optam muitas vezes por tentar conciliar duas vidas paralelas, porque querem o bom dos dois mundos, o bom da “vida composta” e o bom da “vida de liberdade”. Ora, como ninguém aguenta isto muito tempo, acabam ou por se queimar, ou por queimar alguém. Nenhuma das opções é boa, porque aquele que se queima deixa de acreditar e as pessoas acabam por ser números; o que se queima, pode acabar por queimar outras pessoas na sequência disso.

Assim, penso: ainda bem que penso nestas coisas!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O que é que se passa com as pessoas?

Não compreendo mesmo o que se passa com as pessoas, pelo menos com algumas... Será que não sabem que:
1. é suposto atender os telefones quando os outros ligam, ou pelo menos ligar de volta?
2. é suposto responder às sms?
3. é suposto fazer companhia aos outros quando estes a pedem?

Pelos vistos não. Ou então, sou eu que sou a excepção. Pois nunca me passaria pela cabeça não atender o telefone, não responder a uma sms, ou não fazer companhia a alguém que ma pedisse. Pois:

1. se me ligam é porque têm alguma coisa para me dizer;
2. se me enviam uma sms, respondo nem que seja "Ok", assim sabem que recebi;
3. se me pedem companhia é porque precisam dela, e porque querem a minha companhia.

Mas isso sou eu, ao que parece...

Hoje, estava bastante chateada de manhã, porque tive um incidente ontem que me irritou. E, logo hoje que me apetecia companhia e bom riso, correu tudo mal.

Começou logo com o S. Pedro, que arruinou quaisquer planos de praia. Depois o Tom Cruise fez as 3 coisas que referi. Ora, isto é que eu não compreendo porquê. Quer dizer, ele é bom rapaz, é um tipo amável, simpático, divertimo-nos juntos e depois isto... Depois, ocorreu-me, será porque eu sou mulher? Tipo: "ui, se eu lhe respondo vai ficar a pensar..."Não pode ser, não posso acreditar que seja isso, isso não faz qualquer sentido. Por isso Tom, vais ter de me compensar e convidar-me para atriz principal do teu próximo filme, se não queres que tire o teu poster do Top Gun da parede!

Agora, será que eu é que estou errada e devia também borrifar-me mais para as pessoas? Não, eu não estou errada. Sou exigente com as pessoas, mas dou-lhes em troca o que espero delas. E a prova disso é ter os mesmos amigos há 20 anos. Amigos incondicionais.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Escolhas

As escolhas são a coisa mais chata que a pessoa tem de fazer na sua vida, porque nunca sabemos no que vão dar.

Quando era miúda, costumava ler uns livros de opções tipo dungeons e drangons em que podiamos escolher se queríamos fazer isto, ou aquilo. Conforme escolhessemos, os finais eram diferentes. Quando não gostava do final que tinha escolhido, ía ver o outro. Não era bom, que pudessemos fazer o mesmo na vida real? Tipo: ups, não gostei deste novo emprego, vou ver como seria se continuasse no outro... Isso é que era!

Mas não dá. Por isso, o pessoal massacra-se a pensar no que seria se tivesse feito isto, ou aquilo. Ou então, e se eu fizer aquilo, como vai ser? Então as mulheres, ui! Oh meu Deus!!! Nós somos do pior... Estou farta de ouvir amigas minhas a recordarem vezes sem conta o que seria se tivessem ficado com o ex, em vez do actual. Ou o que teria acontecido se tivessem ido na cantiga do outro.. E as sms? "E se eu tivesse dito antes...", "E se lhe tivesse dado uma nega naquela noite...?" "E se... ", E se...". BRRRR! Que seca!

A palavra "se" devia ser banida do dicionário! Há que fazer escolhas e pronto!

Mental Note

Não esquecer de aplicar estes conceitos na vida real

Porquê

Porque razão sucumbi finalmente ao mundo dos blogues? Durante muito tempo resisti a ter um destes. Achei que não ía ter paciência para expor em tão poucas linhas os meus pensamentos. Agora, parece-me que chegou o momento...

A ideia deste blog é comentar a vida, os sentimentos, as emoções, ou simplesmente fazer uma crónica da má língua. Comentar o que gosto e o que não gosto. E por aí...A ver...

Com o Jeckill em força, estou pronta para iniciar uma nova fase como bloguista!

P.S - Para compreender a teoria do Mr. Hyde vs Mr Jeckill ver: http://www.flavoringlife.blogspot.com/ Etiquetas: O Início
 
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