sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bom fim de semana filhos da puta!



Acórdãos TRP


Acórdão do Tribunal da Relação do Porto

Data Dec. Recorrida:

07-06-2001



Decisão:

NEGADO PROVIMENTO

Sumário:


O vocativo "filho da puta" tanto pode constituir um insulto como um elogio, dependendo dos contextos em que aparece...

Era para não escrever nada sobre esta pérola da jurisprudência, que uma amiga minha encontrou por acaso, mas não posso deixar de tecer algumas considerações sobre a mesma. É que depois desta, a expressão filha da puta passou a ter muito mais alcance. Por exemplo, agora já posso dizer: “meu grande filho da puta adoro-te, és o amor da minha vida seu grande filha da puta”.  Ou ainda melhor: “adoro-te mamã, minha filha da puta”. Esta então é um dois em um, porque assim também estou a acarinhar a minha avó!

E com esta me vou: bom fim de semana meus grandes filhos da puta! 


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Moças solteiras e gatos


Parece que está na moda as moças solteiras terem um gato como companheiro de vida. Ultimamente, todas as moças solteiras que conheço têm um gato. É, não um cão, mas um gato.

Por um lado, compreendo. Um gato, é independente. Pode ser deixado em casa sozinho mais tempo, pelo que permite ir sair a seguir ao emprego sem ir a casa, ou mesmo ir passar um fim de semana fora, sem grande stress.

Por outro, o cão tem vantagens para uma moça solteira. Sempre dá para ir passea-lo à Expo, ou à praia, brincar com ele, interagir. Melhor, é um verdadeiro iman.

Bom, verdade que não é só de moços lindos de morrer. Na realidade, atrai de tudo: crianças, mães, velhotes, mas também moços que passeiam os seus cãezinhos. Alguns interessantes, outros nem por isso, como é óbvio, mas isso é sorte. Agora, que a probabilidade de os moços terem cães é muito maior do que terem gatos, isso sem dúvida.

Já se questionaram, quantos é que têm gatos, de entre os vossos conhecidos homens? E se os têm, não os vão passear para a praia, pois não? Pois é.... Digo por experiência própria, que já tive um cão e nem sequer era solteira, que um cão é um chamariz, lol. Especialmente, se for um labrador, ou alguma raça simpática. Então, quando são pequenos, é uma alegria!

Dá até para ter um grupo de donos de cães, coisa que já me aconteceu. No sítio onde morava antes, o pessoal das vizinhanças encontrava-se todos os dias entre as 19h30/20 horas para passear os cães no jardim lá ao lado. Era uma especie de grupo de terapia dos donos de animais. Havia de tudo no grupo: pessoal solteiro, jovens casais, velhotes reformados e mesmo crianças com o seu primeiro animal de estimação. Era bem divertido, dava para relaxar ao fim do dia. Foi assim, que fiquei a conhecer grande parte dos meus vizinhos, que de outra forma nunca meteria conversa.
Por isso vos digo, quais gatos, qual carapuça, venha daí o cão ; )))!

PS - a propósito do comentário do Blade, informo que a 10.ª menina a comentar, terá direito a um dos fantásticos cachorrinhos que ele tem para dar!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Parabéns a mim mesma!


Pois é, estava a ver que não chegava cá, a um aninho de idade do meu blog, uf..! Ultimamente não tenho escrito nada, fruto do verão, da companhia, da quantidade de outras coisas que me ocupam a mente. Comecei cheia de vontade, há um ano atrás, e agora é o que se vê. De um post por semana, passei para um post por mês e de um post por mês passei... para um post por semestre não tarda nada...

É assim a vida, não é que tenha deixado de pensar nas coisas, simplesmente tem-me apetecido antes ir sair, ir para a praia e falar com as pessoas sobre os assuntos. E parece que a coisa é geral, porque os meus blogues amigos também estão em baixo de forma, tirando o Psy e o Ervi claro, que por defeito de profissão, o primeiro, e por qualidade inerente à sua profissão, o segundo, ainda ocupam as páginas da blogoesfera assiduamente.

Feito este post, vou tentar recompensar-te blog, prometo, fazendo um post, nem que seja por trimestre, lol!

PARABÉNS A MIM PRÓPRIA POR TER AGUENTADO UM ANO!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Hit me baby one more time




Já viram esta versão?

Efectivamente, o cantor faz a canção... Se fosse a Britney Spears a cantar, era foleira. Agora, com os Travis... Já os criticos gostam... Apesar de gostar desta versão, continuo a achar piada à outra, das poucas que escapam na colecção da Spears.

domingo, 29 de junho de 2008

Sexo e a cidade




Hoje fui ver o "Sexo e Cidade", o filme, e fiquei triste. Sim, eu sei que não devia assumir que fiquei, mas fiquei, pronto.

Na verdade, o filme até acaba bem, tem um final feliz para todas as personagens, mas a coisa mexeu comigo. Felizmente, conheço outras pessoas que sentiram o mesmo e até choraram, assim sinto-me menos totó.

Na verdade, o filme mais não fala do que sobre a realidade da vida e por isso as pessoas identificam-se. De uma maneira ou outra, casados, ou solteiros, comprometidos, ou não, todos queremos o mesmo: ser felizes. Só que, temos medo. Medo de nunca o ser, medo de sermos agora e deixarmos do ser, medo do que virá e como acabaremos. A dada altura do filme, a Charlotte diz uma coisa muito engraçada: que corre tudo tão bem na sua vida, tudo como ela sempre sonhou, que tem medo. Tem medo, porque se boas pessoas não são felizes porque irá ela ser..?

Como é possível, nós vivermos neste medo de não sermos felizes? Se estamos casados, temos medo de não ser aquele o tal, se achamos que é, temos medo de deixarmos de ser felizes um dia. Se somos solteiros, temos medo de nunca encontrarmos o tal, mas se conhecemos alguém e perdemos a liberdade, temos medo de estarmos a arriscar demasiado. Se já é o segundo relacionamento, temos medo que vá correr mal, como o primeiro! Puxa, que medo que o pessoal tem! O pior é quando esse medo nos condiciona de fazermos pela nossa vida. Por isso, é que Mr. Big, no filme, não casa logo. Tem medo, de acontecer como nos anteriores casamentos... Claro está, que a coisa acaba bem, mas ele desilude mais uma vez a mulher da sua vida.


Por isso eu digo, e tento seguir esta máxima na minha vida pessoal, pensar menos e fazer mais.


Voltando ao filme. Trata-se do remate final da série. As actrizes já começam a ficar entradotas, todas na casa dos 40, parece-me, e a Samanta na dos 50. Continuam impecáveis, chiquissimas e amigas como sempre. É o grande ending da famosa série televisiva, que nos visita para nos fazer lembrar mais uma vez: que não há casamentos perfeitos, relacionamentos perfeitos, mas há amizades perfeitas e sim, existe amor, no entanto está bem longe dos contos de fadas que ouvimos na infância, temos é do aceitar...



segunda-feira, 23 de junho de 2008

Comunismo e Mojitos






Perguntam-se vocês: o que raio têm a ver comunismo com mojitos? Tudo! Onde é que há comunismo e mojitos?! Em Cuba. Acontece porém, que ambos não combinam, não mesmo.
Mas, voltemos atrás. Há um ano atrás, contei aqui a minha aventura com uma agência de viagens que, em Agosto, resolveu tirar férias (http://diariodesu-avidacomoelae.blogspot.com/2007/08/tours-tira-frias.html). Pois este ano resolvi ir por uma agência on-line, para evitar estas coisas do "tirar férias". No entanto, não tive mais sorte... Fechar, não fechou, é certo. O site também não desapareceu. Agora, não sei se já tentaram comprar uma viagem através de um site, mas aquilo faz-se tudo on-line, menos uma coisa... O envio dos bilhetes! Essa é que me tramou. Correu tudo bem, quanto a pagamentos, nomes, alterações e pedidos de última hora. O que não correu bem, foi mesmo a entrega dos bilhetes...
No dia antes da viagem, após 300 tentativas de ligar para a agência a perguntar onde raio estavam as passagens, comecei a desesperar. Primeiro, porque era dificil como tudo conseguir que atendessem, depois porque quando finalmente atendiam, a pessoa responsável pela reserva nunca podia atender e, finalmente, porque quando esta atendia, dizia sempre que os bilhetes já estariam no meu emprego ainda nesse dia. Não fosse o facto de: 1.º, ter ouvido essa conversa 30 vezes, sem resultados visíveis; 2.º, a agência ser sediada em "para trás do sol posto, em sítio que nunca ouvi falar, mas que fica algures no norte", até seria possível. Por fim, depois de ter pedido à minha colega e amiga C para falar com a tipa, antes que a "matasse telefonicamente" a coisa lá se resolveu e lá fui rumo aos Mojitos.
E então, porque razão é que Mojitos não ligam com o comunismo? Porque, o pessoal que trabalha em nesse regime não quer saber de fazer as coisas bem, se não lhes derem um dinheirinho extra. Ou seja, no tips, no good mojitos. É mesmo assim. Aliás, no tips, no nada. Queres um sorrizinho? Tips. Queres que te tirem os pratos da mesa, sem que acabes a refeição ainda com o prato da sopa e sem bebida? tips. Queres gentileza, profissionalismo, simpatia? Eh pá, para tudo isso, só se lhes deres a tua máquina e mesmo assim, não sei!
A verdade, é que aquela malta ganha o mesmo quer seja ou não eficiente. No comunismo, não se seguem quaisquer princípios de recursos humanos. O pessoal não é aumentado, não há quaisquer incentivos ao bom profissional. Como sejam: prémios, ou progressão na carreira. Daí, que eles façam o mínimo. Especialmente nos Hotéis de tudo incluido. É que nesses, o pessoal não anda com a carteira atrás. Logo... Menos tips. Razão pela qual, eu digo: comunismo e mojitos não ligam.
No Hotel onde estava (de uma cadeia internacional, desses de tudo incluido) os mojitos, quando havia, apenas tinham um talo de hortelã seca. Sim, um talozinho, a boiar. Se eu nunca tivesse bebido Mojitos, até comia a conversa. Agora, já bebi noutros locais e a hortelã costuma até chatear, de tanta. Como se veio a provar, os gajos até sabem fazer mojitos, temos é dos pagar. Em Havana, acabei por beber um Mojito decente, pago, claro. Esse sim, com muuuita hortelã. Agora no Hotel? Nada. Só aquelas misérias... Enfim... Se soubesse, tinha mas era levado o arbusto de hortelã do P, isso sim teria sido boa ideia. Até podia ser que fizesse negócio! Vendia-a aos outros turistas desiludidos. Ou melhor, vendia era eu uns Mojitos de jeito!
Mas voltando ao comunismo... Aquilo não resulta mesmo e não resulta essencialmente por uma razão. Os cubanos, regra geral, são pessoas instruídas. Ora, uma vez que são obrigados a fazer o quer que seja, mesmo varrer ruas, ainda que tenham tirado medicina, são pessoas desajustadas. Pessoas, que sabem que podiam ter mais e não têm, nem podem ter. É isso que os diferencia dos demais países com dificuldades. Quando se vai ao México, ou à República, vê-se muita pobreza, é certo, mas as pessoas parecem felizes dentro daquele seu mundo. Os cubanos, não. É isso que se sente, é a vontade de terem mais, serem mais. E claro, o oportunismo. A falta de acesso às coisas, aos bens não considerados essenciais (e mesmo a esses) leva a que olhem para nós, turistas, como números. Os cubanos, vivem de esquemas sempre que podem. Sejam eles, passear turistas pelas ruas de Havana por uns meros 3 euros (para eles o ordenado de um mês) ou fazerem-se à máquina fotográfica que vêm em algum turista, através de conversa mole. Os esquemas não me teriam chateado se, em geral, as pessoas fossem simpáticas e prestáveis, a questão é que não são.
A sensação que se tem, é que qualquer gesto mais porreiro que tenham, tem alguma fisgada. E isso chateia.
Como em tudo, há sempre excepções. Apesar deste meu relatório negativo, encontrei pelo menos uma senhora muito simpática, prestável, e sem quaisquer segundas intenções; e, milagre dos milagres, até era a recepcionista do spa do Hotel. Para além disso, o mar era fantástico, claro. E as férias em geral souberam-me que nem gingas, ou melhor, que nem Mojitos bem feitos, claro!










segunda-feira, 19 de maio de 2008

There is always a bigger fish




Existe um ditado que diz que "há sempre um peixe maior", o que significa que não importa quão grande e assustador pode um peixe ser, pois há sempre um maior que o pode engolir...


A verdade é que, por muito boa que uma pessoa seja no quer que seja, há sempre alguém melhor que nós.


É pena que muitas pessoas não tenha essa noção, e se vanglorizem incessantemente dos seus feitos, não dando valor aos outros. Há muito boa gente, que só vê o seu umbigo e se acha efectivamente o melhor que há. Por isso mesmo, desprezam os restantes: façam esses o que fizerem nunca será suficientemente bom, nunca lhes chegarão aos pés.


Este é um síndroma profissional (acontece muito dos superiores hierárquicos para os subordinados, e entre colegas) e familiar (de pais para filhos e entre irmãos). A verdade, é que há muito boa gente, que está traumatizada à conta disto. Pessoal que acha que não presta profissionalmente, ou que não foi talhado para determinada profissão. Pessoal que se sente frustrado porque os próprios pais nunca lhe reconheceram o valor face a si próprios, ou face a um irmão...


Enfim... Não há nada a fazer, quanto a isso. Quem tem a mania que é Big fish, terá sempre. Até que, um dia, lhes apareça o seu bigger fish...








quarta-feira, 14 de maio de 2008

E estes são proíbidos nos locais públicos?


Neste cartaz, colado num restaurante egípcio a que fui há algum tempo, pode ler-se:
"cachimbos de água, fazemos entregas ao domicílio", "o cachimbo de água reduz a nicotina que entra no organismo, mesmo assim seja muderado, fumar faz mal à saúde, não abuse do consumo".

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O amor, o que é?


Li ontem um post da Popota, que me fez pensar muito, pois condiz exactamente com o que penso, aliás como a generalidade das coisas que Popota escreve e pensa. Vou aqui transcrever umas partes, esperando que ela me perdoe:

"O amor é vivido da mesma forma com 15 ou 33 anos!"O amor faz-nos rir e chorar, traz-noz sentimentos de raiva e de compaixão, faz-nos subir e descer, faz-nos tocar e afastar, faz-nos viver e faz-nos morrer...É engraçado, quando olhamos alguem que sofre de amor vemos uma pessoa simplesmente vunerável à merce do outro, ao sabor dos caprichos do outro, ao sabor das maldades e das alegrias. A pessoa está ali com o coração apertado como se não conseguisse viver sem o outro, sem a pessoa, sem o sentimento!

Mas, não é isto que é a vida? Viver intensamente todas as alegrias e tristezas??? Bater no fundo, bem fundo e sofrer desmesuradamente para se erguer e alcançar a particula de felicidade que lá estava à espera? Para depois a inspirar, sentir, absorver até à sua ultima molécula, como se ela não fosse mais acabar!??!!? Não é a vida senão um viver de emoções continuadas que se interligam num passo de valsa, ora para a frente, ora para trás e que nos embalam na melodia pautada pelas teclas de um piano que nos invadem a alma!??!Quem vive intensamente tem o melhor e o pior de dois mundos... mas só poderá ser certamente feliz, pois a vida não é mais do que um conjunto de emoções e sentimentos. Quem vive intensamente os seus sentimentos e emoções, VIVE! Se se tem medo de as viver, então não vive, então, apenas percorre o limbo infinito de uma vida efémera sem tocar nas feridas mas também sem tocar no cheiro, na luz, sem tocar na pele, sem tocar na musica, sem tocar... na Vida!É assim que a vida é!

Pois é, Popota, é mesmo isso! O amor é um sentimento engraçado. Para já, porque é indeterminado... O que é o amor? Já dizia o Camões que é um fogo que arde sem se ver, e é que é mesmo! É um fogo que nos queima, mas que também nos aquece, que nos ilumina. O Camões é que era o gajo, lol...

Agora, o engraçado no amor, é que nos torna vulnerável ao outro, quase que ficamos à sua mercê, de tão irracionais que ficamos. Torna-nos dependentes, inseguros, caprichosos, até. Absorve-nos totalmente até à última molécula, como se não existisse amanhã. É óptimo, quando é bom, é péssimo, quando é mau. Como a Popota disse, e bem, é mesmo uma montanha russa de emoções. Agora, para mim amor é essencialmente companharismo. No outro dia, vi um episódio daquela série Vidas Passadas, em que uma das personagens dizia que o marido, já falecido, lhe tinha feito o seguinte voto quando se tinha junto com ela: "jamais te sentirás sozinha a partir de hoje". É mesmo isto! Quando amamos, unimos a nossa alma com aquela pessoa, passamos a ser um e não dois. O que não quer dizer, que percamos a individualidade. Se bem que, nos primeiros tempos, até isso tendemos a querer perder. Queremos estar sempre com a outra pessoa. Aos poucos, e poucos, com o amuderecer das coisas, vamos ganhando espaço e vamos passando a sentir menos essa necessidade. Aí, passaremos a ser dois, sendo um mais um e nunca mais um só...

Pelo menos, é isso que se procura...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

E namorar, nada?


No mês em que o tema "divórcio" anda na boca do mundo, dada a proposta de lei do grupo parlamentar do PS, que pretende que o divórcio deixe de ser decretado pela culpa, mas antes por causas objectivas, ocorreu-me que as mentalidades realmente mudaram muitissimo nestas últimas décadas. E não falo sequer, desde o tempo dos nossos pais, falo sim, desde a nossa adolescência, para aqueles que são trintões. O conceito de relacionamento, alterou-se em todas as suas fases, desde o curtir, ao namorar e até à intimidade.

Quando me separei há um ano e tal, pensei que apenas o pessoal da minha idade tinha uma forma diferente de ver as relações. Associei isso, ao facto da maioria já ter sido casada, ou ter tido um relacionamento mais longo que tivesse levado, de certo modo, a "ver" as relações sem ilusões e de uma forma algo mais fria. Na brincadeira, criei até com o Blade o conceito de old/new school, correspondendo os seguidores da primeira àquelas pessoas que ainda acreditavam no sentimento e no "namoro à antiga". A pouco e pouco, fui-me apercebendo, que não era só a parte emocional que estava em crise, mas ia mais além. Parecia que a maioria das pessoas da nossa idade, tinham uma fome incessante pela busca do prazer no limite. Ou seja, não contentes com a sua vida e a sua sexualidade, procuravam derrubar barreiras e chegar sempre mais além, sempre em busca de mais, dum prazer maior, ou melhor, o que fosse. No entanto, apercebi-me mais à frente que as coisas entre os adolescentes e jovens de 20 e poucos, também já não eram como antes, quando eu tinha essa idade. Essa descoberta, foi-me confirmada quando uma amiga, duma amiga minha, me contou, espantadissima, que o irmão de 18 anos se queixava das raparigas e da sua forma de "estar" nas relações. De que se queixava o moço? Que já ninguém curtia... Que, presentemente, se salta logo para a cama. Ou seja, aquele conceito que me era familiar na adolescência de curtir = a dar uns beijinhos e pouco mais, desapareceu. Ao que parece, avança-se logo para bingo. Mais estranho ainda, foi o que hoje ouvi o Psicólogo Daniel Sampaio dizer na rádio, a propósito disto: é que parece que os rapazes adolescentes, se queixam que não conseguem arranjar um namoro. As míudas de 20, segundo este psicólogo, não querem namorar, querem antes, coleccionar prazeres e experiências.

Face a esta nova perspectiva da vivência das emoções e dos relacionamentos, se compreende que o divórcio deixe de fazer sentido como divórcio culpa. Ou seja, no qual se vá apurar quem foi o cônjuge culpado. Isso não importa, porque as pessoas querem é avançar para outra situação e não ficar presas a uma que já não sentido. A sociedade dos nossos dias, encara as relações como algo que deve ser bom, e não interessa para nada quem foi o culpado da coisa não ter resultado. Quer-se antes saltar daquele filme, e passar ao seguinte. Daí também, que a percentagem de re-casamentos tenha aumentado exponencialmente nos últimos anos. Cerca de 20 em cada 100 casamentos, são segundo/terceiros casamentos... Tudo isto faz sentido, se pensarmos que o casamento deve ser uma benção, e não um inferno. Não podemos é descurar a intimidade, que é a única coisa que nos faz ter a hipóstese de envelhecer ao lado de alguém. E a intimidade, como relembrou, e bem, Daniel Sampaio, só se adquire com tempo, com calma, com amizade e uma sexualidade saudável, sem ultrapassar barreiras que podem colocar em causa essa mesma partilha.

Por isso, concluo que é preciso namorar e namorar muito. O sexo é bom e recomenda-se, mas tem que ser temperado com muito romântismo, carinho e respeito.

Bota de elástico? Talvez :)


quarta-feira, 26 de março de 2008

E depilação, nada?



Com as minhas idas à hidroginástica, cheguei a uma conclusão: há muito pessoal que não se depila e não estou a falar de não se depilar aprofundadamente. Não. Há pessoal que simplesmente não se depila NADA. Nadinha de nada. E não pensem que são só crianças ou velhotas, não, é pessoal da minha idade que se pavoneia com uma verdadeira floresta pendurada! Assim, e depois dum estudo apurado chequei à seguinte análise da população feminina que popula o meu ginásio:

1. adolescentes - não depiladas;

2. acima de 20 anos até aos 40- 50% não depiladas, 30% parcialmente depiladas, 20 % depiladas;

3. acima dos 40 anos - 60% não depiladas, 40 % parcialmente depiladas;

A falta de depilação assentua-se nas virilhas. Sendo que nas axilas, há maior percentagem de pessoal depilado. Diria, cerca de 60% vs 40% no escalação hetário dos 20 aos 40 anos de idade.

Perante estes factos, pergunto-me: ainda dizem mal do pessoal do norte da europa?! Não são supostamente esses que não fazem depilação? Desde míuda que oiço comentar que as turistas nordicas eram um susto na praia, tendo verdadeiros arbustos em todas as partes que possuem pelosidades. Ora, parece que as portuguesas também só fazem uso das depiladoras no verão, porque no inverno, podem crer que a maioria se está borrifando para essas regras, mesmo sabendo que vão usar um fato de banho para a piscina, como é o caso das minhas coleguinhas de hidro...

quinta-feira, 6 de março de 2008

As obras de santa engrácia




Relato dumas obras:


1. O pessoal compra a casa;


2. O pessoal descobre que a casa não tem água!


3. Ao que parece, o falecido dono já não tinha água quando lá vivia há 7 anos atrás e a casa esteve fechada 7 anos;


4. O pessoal troca TODA a canalização dentro de casa e pensa "boa é desta", mas ná, só uma gotinhas na mesma.


5. Bom, aí o pessoal pensa, vou chamar o SMAS! É para isso que o SMAS serve;


6. OK, chama-se o SMAS, que vêm uma primeira vez e constatam, maravilha, das maravilhas... Que não há água! Pois, já tinha dado por isso... Enfim...


7. Chama-se outra vez o SMAS, porque o empreiteiro nos diz que isso deve ser do olho de boi (aquela coisa onde os tipos cortam a água na escada);


8. Lá vem o SMAS. O SMAS chega, vê a casa e diz: " eh pá, isto é da canalização da escada, a senhora terá de partir a escada para arranjar a canalização que liga a sua casa à coluna de água do prédio...".


9. Boa, está bem, lá terei de pedir uma reunião de condóminos, pensei eu...


10. Agora, o lindo, lindo é, depois dos tipos lá terem ido, na semana seguinte aparecem-me 5 tipos, sim 5 tipos, à hora do almoço sem qualquer marcação;


11. Eu, que lá tinha ido só ver a cozinha, nem queria acreditar e perguntei-lhes que raio estavam ali a fazer.


12. Qual não é meu espanto, quando me respondem que tinham sido chamados para verificar porque razão eu não tinha água..!


13. Lindo! Ao que lhes respondi, que na semana passada já tinham estado lá outros colegas deles para fazerem o mesmo e que naquele dia não tinha sido pedido piquete nenhum;


14. Ao que parece, o zezinho que faz as cruzes de "checked" lá do sítio devia estar de férias, porque ninguém deu como efectuado aquele serviço...


15. Bom, resta também saber, porque foram lá 5 tipos e não só um!


16. Sim, porque apenas um trabalhou, os restantes ficaram a olhar e a ver o outro falar.


17. Resumindo, foram lá 3, 4 equipas todas para fazer o mesmo e chegar à mesma conclusão: que eu não tenho água! (Boa! é mesmo isso, lol, eu não tenho água!)


18. Cada equipa, tinha 5 tipos;


19. Dos quais só um trabalhava


20. Assim, tive lá 20 funcionários do SMAS, dos quais só 4 trabalharam, e... CONTINUO SEM Água!


E a aventura continua!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A profissão mais chata do mundo


No outro dia, fui fazer uma prova de sono, mais precisamente um EEG com prova de sono. Este, consiste na colheita e registo da actividade eléctrica cerebral (tal como o Electrocardiograma o faz em relação ao coração). Primeiro, metem-nos uma touca rosa choque, com uns fios espetados ligados a uma máquina, depois piquam-na com uma seringa cheia duma pasta qualquer que nos encharca a cabeça toda ( ponto em que parecemos um ET) e finalmente dizem-nos para dormir.

Basicamente, permanecemos de olhos fechados e relaxados, sendo que o técnico nos pede que abramos e fechemos os olhos, que respiremos mais fundo que o habitual (Prova de Hiperpneia) e que olhemos para um emissor de luz intermitente (ELI - estimulação luminosa intermitente).


Agora, pensem só nisto, o exame com prova de sono dura 45 minutos. Durante esse período, o técnico NÃO se vai embora, fica TODO o tempo de luz fechada a ver-nos dormir e a inserir dados no computador! O homem passa o DIA TODO nisto, a ver AS OUTRAS PESSOAS DORMIR! Até tive pena dele, a sério... É preciso gostar muito do que se faz, para se tirar uma especialidade técnica destas...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fim de semana - a novela

Este fim de semana, foi basicamente dedicado aos amigos, e os amigos dedicaram-no também a mim. E cheguei à conclusão, que o meu grupo podia fazer uma daquelas séries dos trintões. Estamos todos no limiar da realidade dos 30. Cada um com os seus problemas. Uns, porque o casamento anda mal, outros porque se separaram e a vida não lhes correu como estavam à espera, outros porque estão de arrufos com o namorado, outros porque acabaram de começar uma relação da qual têm medo dada a idade do outro, outros porque querem alguém e não têm tido sorte.
Na sexta, estive com duas amigas minhas. As duas casadas e com filhos. Só uma de nós estava mesmo bem. As outra duas, choravam, ora cada uma para seu lado, ora agarradas umas às outras. Foi lindo! Uma situação de filme. Depois, no sábado estive todo o dia com um amigo meu, também ele com necessidade de mudar a vida, quer profissional, quer amorosa.
A vida é tramada aos trinta. Não é fácil. É aquela idade em que queres delinear a tua vida, saber o que te espera. Já tens casa, carro, mas queres saber se aquele emprego é bom para o teu futuro. Queres saber, com quem irás envelhecer. Todos vivemos o dia a dia e gozamos a vida um dia de cada vez, tentando não pensar em termos futuros. Acho que tentamos, não pensar mesmo, mas depois há alturas em que um de nós se vai abaixo e os outros param também para pensar. E aí, interrogam-se... Que vida é esta que eu tenho? Foi o que aconteceu com os meus amigos. Parecia que estavam numa de "espera lá, afinal a minha vida não é perfeita, pois...". Foi curioso, jantei, almoecei, conversei, saí à noite e sempre num clima de reflexão colectiva. Todos olhavamos para o nosso umbigo e para o do lado e sentiamo-nos muito próximos, mas também tristes, mas sempre com um sorrizo na cara, claro, para não estragar o ambiente. Que estranho. Fez-me bem, sentir a união, o aconchego, mas ao mesmo tempo, fez-me sentir que tenho de ir mais além. Tenho de me concentrar para chegar ao ponto em que quero estar. Tornar-me forte, coisa que não sou e sair do ninho.
Agora uma coisa é certa, que as histórias que ouvi e os enredos davam uma boa novela para a TVI, davam.

Eu sou assim




É engraçado que estas coisas dos signos regral geral são uma treta, mas estava aqui a aparvalhar na net e descobri este, que SOU EU, como é possível? Alguém andou a espiar-me, lol:

Peixes é o último signo do Zodíaco e é nele que se sintetizam os processos de todos os signos anteriores. Basicamente o nativo de Peixes é uma pessoa sonhadora, flexível, pouco prática, adorável de se conviver que, quando se apaixona, só lhe falta morrer de amor. Tem como regente o planeta Neptuno, rei das águas e o sítio natural onde Neptuno se manifesta na nossa vida prática é a 7ª casa astral, a Casa do sacrifício ou ainda do ofício sagrado. Nada abala a sua tranquilidade e embora à superfície as suas águas possam parecer bastante agitadas, no fundo do oceano tudo está em paz.
Símbolo do cristianismo, demonstram uma desejo enorme de servir a humanidade. São características deste Signo a confusão, a incerteza, a intuição a introspecção, a timidez e a empatia.
Se um modo geral, homem ou mulher, são pessoas gentis, dóceis, delicadas e apesar de possuírem uma sagacidade invejável, são incapazes de acusar ou desmascarar quem quer que seja.
Sendo um signo mutável, o pisciano é uma fonte de emoções profundas e apaixonantes que nem sempre sabe o que fazer com as suas emoções; em consequência disto é vítima de constantes mudanças de humor. Por um lado, sente dificuldade em tomar consciência da sua própria identidade e por outro, corre o risco de carregar o pesado fardo de toda a humanidade.
O nativo deste signo é um sonhador nato e vive num mundo onde imperam a esperança, a amizade e o amor. Encarar a dura realidade não é uma tarefa fácil para os nativos de Peixes, principalmente quando se esta não corresponde aos seus sonhos, alimentados sempre com tanta esperança e imaginação. Sonhadores e indecisos, por vezes refugiam-se nos seus sonhos para não terem de fazer parte deste mundo terreno tão difícil, de procurar outros horizontes mais amplos, de voar mais alto. Os dois peixinhos que simbolizam este signo dão uma ideia da luta que o pisciano trava consigo próprio: ele nunca sabe que caminho deve tomar para conseguir vencer e alcançar os seus objectivos.
Se os nativos de Caranguejo e Escorpião são intuitivos, os nativos de Peixe são ainda mais. Eles têm uma intuição muito forte e, nas suas decisões, eles muitas vezes ignoram a lógica e a razão, não reagindo racionalmente. Muitos dos seus actos são comandados pelos sentimentos e o seu idealismo e inspiração fazem deles pessoas intuitivas e, por vezes, produzem verdadeiros génios (Einstein era pisciano!). Possuidores de tendências místicas e espiritualistas, encontram muitas vezes na fé religiosa um canal para a percepção daquilo que é divino.
O mais grave na personalidade de um nativo de Peixes é sem dúvida a sua faceta masoquista e conseguem chorar com muita facilidade sobre si próprios! Os nativos deste signo são os sofredores do Zodíaco e têm uma capacidade incrível para se fazerem de vítimas já que são exímios em conseguir despertar o complexo de culpa. O nativo de Peixes interpreta tão bem o papel de vítima quanto assume verdadeiramente a sua vocação para compreender todas as fraquezas humanas.
Extremamente sensível, tudo o que acontece à sua volta interfere na sua personalidade. A importância que este signo dá aos sentimentos e pensamentos dos outros é enorme e, mesmo sem se aperceberem, absorvem os sentimentos das outras pessoas, sejam eles bons ou maus, lutando com todas as suas armas para fazer um mundo melhor e mais humano. Afinal, os Peixes só conseguem ver o melhor das pessoas que, se imperfeitas, só merecem a sua ajuda e compreensão. Capazes dos sacrifícios mais nobres por alguém ou por uma causa, este signo pode sentir na sua própria pele as dores de outra pessoa. Estão sempre prontos para carregar a culpa pelos males do mundo e não suportam ver alguém sofrer. Talvez venha daí a sua incrível capacidade de persuasão, pois qualquer pessoa que recebe muito acaba quase sempre por se sentir na obrigação de dar.
Se há alguém que se pode gabar de conhecer o amor esse alguém é sem dúvida o nativo de Peixes que, quando se apaixona, só lhe falta morrer de amor. No relacionamento amoroso é romântico, sensível, muito dedicado, carinhoso e pode gabar-se de conhecer o milagre do perdão e a grandeza do amor incondicional, mas por vezes falta-lhe um pouco de malícia no meio de tanta inocência.
Quando se apaixona este nativo vive em função da pessoa amada e não lhe passa sequer pela cabeça que exista a mais ínfima possibilidade de decepção ou sofrimento, porque o amor é um alimento que o renova e o enche de confiança em si mesmo. Mas o pisciano tem de ter consciência que não consegue viver sem amor e que cada decepção faz com que ele entre no desespero total, até que um novo amor aconteça. A sua vida amorosa por vezes é complicada porque a necessidade de viver os problemas dos outros faz com que o nativo deste signo se deixe levar pelas emoções.
Por ser o último signo, o pisciano encerra dentro de si um pouco de cada um dos signos anteriores. Talvez venha daí toda a sua timidez, o seu apego pela fantasia e sua natureza poética. Quando se irrita e ainda que se vá arrepender no minuto seguinte, acabando por sofrer ainda mais do que a pessoa que tentou magoar, fica furioso e transforma-se num autêntico furacão. Nestes raros momentos, a timidez e meiguice que o caracterizam desaparecem por completo e chega a levar o assunto às suas últimas consequências. Tão depressa como se transformou rapidamente regressa à calma e docilidade que o caracterizam, conseguindo que os maus momentos sejam esquecidos para sempre... Traços positivos da personalidade: Meigo, Suave, Romântico Adaptável, Receptivo, Impressionável. Emocional, Intuitivo, Artístico, Simpático, Compreensivo, Sensível, Gentil, Caridoso, Humilde. Capaz de valorizar as pequenas belezas da vida. Curioso acerca das peculiaridades da vida das outras pessoas e da natureza do Universo onde vive. Desprendido de coisas materiais. Traços negativos da personalidade: Pessimista, Tímido, Medroso, Inseguro, Dúbio, Negligente, Preguiçoso, Desorganizado, Vicioso, Indeciso, Masoquista. Foge da realidade mediante algum meio fácil. Sente que não vai aguentar viver neste mundo. Prefere sonhar a viver.
Pois é, quem ler este post e me conhecer, dir-me-á se não sou assim? Bolas, é que sou mesmo e as pessoas que conheço deste signo são exactamente iguais... Que estranho, afinal não deve ser tudo treta...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Acreditar é o primeiro passo!

A vida é aquilo que nós quisermos, basta não racionalizarmos e acreditarmos. As pessoas complicam demasiado a vida, e eu não sou excepção. Às vezes, devíamos todos ouvir mais o nosso coração e menos a nossa razão. Se não colocassemos N "ses" na nossa vida, provavelmente era mais fácil. Infelizmente, tendemos a pensar em vez de actuar. É o mal inerente ao ser humano. É inevitável que as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós, mais tarde ou mais cedo nos magoem. É mesmo inevitável. Porque ninguém pensa exactamente como ninguém e as reacções que para uns são óbvias, para outros não são. No entanto, há que flexibilizar e pensar com o coração, em vez de conjecturarmos as 30 mil razões porque é que o outro esteve mal. Esteve a acabou. Agora, o que interessa é o futuro. Dizemos, explicamos, passou. Tem de ser assim, senão estamos sempre a pisar o mesmo, e o resultado é um acumlar de coisas que só nos destróiem por dentro. Hoje dizia-me um amigo, com letra A, de grande, porque apesar de ser amigo há pouco tem demonstrado ser mais amigo do que muitos, dizia-me este, que tristezas não pagam dividas. E não é que é mesmo? Não vale a pena, chorar baba e ranho. Temos sim de actuar, fazer o que está ao nosso alcance para sermos felizes, mas essencialmente acreditarmos que a vida não nos vai deixar mal eternamente, e porque não agora? Porque não acreditar, que é este o momento em que as coisas vão tomar o seu rumo, aquele que sempre quisemos. Mesmo neste momento em que parece que tudo foi por água abaixo, pode não ter ido. Basta pensar com o coração e ver com alma. Os sinais estão lá, saltam aos olhos, não os podemos ter lido mal. Resta esperar, que quem interessa também não os ignore e veja com olhos de ver, que é com o coração e não com a cabeça, com a razão. Só que ás vezes, as pessoas pendem para outro lado, duvidam que seja possível a felicidade e inventam problemas onde eles não existem, eu não sou excepção. Porque têm medo... Sim, porque têm medo. De perder algo mais, ou de voltar a cair onde já cairam e não gostaram. Também tenho disso, claro, mas essencialmente pertenço àqueles que vivem tudo com intensidade: o amor, a dor, a felicidade, mas também a infelicidade. É uma praga, mas também uma benção. Vive-se mais. Claro que quando assim não é, o mundo parece não existir nem interessar, mas quando se está bem, a alegria é demais e é TÂO bom. E sendo assim, sou obrigada a forçar-me a acreditar que os momentos bons chegaram para ficar e não se vão!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dias do namorados - vale a pena festejar?






As opiniões dividem-se sobre este tema, há quem considere que este dia é uma treta, outros que vale a pena festejar. Bom, apesar de achar que não deixa de ser comercial, eu pertenço ao clube dos que acham que todos os dias são bons para fazer alguma coisa gira, o que inclui este dia. E porque não aproveitá-lo para ir a um sítio diferente. Assim, como todos os dias podem ser Natal, Carnaval, ou dia dos Namorados, que tal experimentarem a Quinta do Convaco?



Chegar, ser atendido pelo proprietário, que vos leva a uma sala com lareira, que vos serve uma refeição completa, desde queijo da serra a uma mousse de chocolate inteira só para vocês. Ah! e não esquecer o bolinho um tanto ou quanto foleiro em forma de coração, adequado à data (este último perfeitamente dispensável, não fosse a simpatia com que nos é presenteado). Depois, um quartinho à antiga com uma caminha quase de dossel e um aquecedor do tempo da Maria Cachucha. De manhã, um pequeno almoço de bolo caseiro, pãozinho como deve ser, doce, sumo de laranja natural. Se tiverem tempo, há cavalos ao pé e massagens na própria quinta.



Porque não fazer isto, no próximo dia dos namorados, ou noutro qualquer dia que vos apetecer?

Experimentem, vale a pena.








sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Deve estar na moda!

Um amigo meu contava-me esta manhã um episódio lindo a que assistiu o ano passado numa feira, a propósito da questão da palavra obrigado/a.

Ao que parece, um dos feirantes comentava com o outro que não compreendia a razão pela qual de vez em quando lhe diziam "obrigado" e outras vezes "obrigada". O lindo, é o que outro lhe respondeu: "eh pá deve estar na moda!", "umas vezes dizes obrigada e outras obrigado, é para variar!".

E assim anda a língua portuguesa....

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O homem que era professor




No outro dia ao ver uma reportagem sobre os chamados mendigos fiquei a pensar nisso. Era Natal, estava a decorrer um daqueles almoços de solidariedade e a jornalista foi contando a história de vida de cada um. É incrível, como há pessoas que simplesmente passam duma vida "normal" para o anonimato puro e duro. Porque a isso foram obrigadas por questões financeiras, por questões mentais, ou porque simplesmente não têm identidade jurídica em Portugal. Não têm passsaporte, não têm título de residência, nem contribuinte, nem documento algum que diga, este/a É fulano tal. São demais as razões, para a nossa razão.


Conheci no outro dia, um desses exemplos. Ao pé da Polícia Judiciária, ali ao pé do Liceu Camões, vive um homem que já foi professor, nesse mesmo liceu. Dizer que "vive" aí, é uma forma simpática de dizer, porque na verdade ele pernoita por ali e, durante o dia, vai atazanando quem passa, soltando impropérios em voz alta e grave, diambulando de cá para lá e de lá para cá, sem rumo definido. Segundo soube, o homem que era professor já deu aulas ali mesmo, tendo-se tornado mendigo sabe Deus porquê. A verdade, é que de respeitado cidadão, passou a ser escorraçado dos cafés que antes frequentava, como se se tratasse dum cão com sarna. Assisti a isso, com um elemento da PJ que nesse dia me acompanhava numa diligência e que foi obrigado a exercer a sua autoridade quando, o homem que já foi professor, se começou a meter comigo, soltando frases sem nexo em plenos pulmões. O homem que já foi professor, apenas lá tinha ido pedinchar um pão e foi escorraçado que nem um cão... Fiquei triste. E triste ficou também o PJ que me contou esta história, com um semblante pesado. Ninguém sabe o que deu origem a esta repentina mudança de vida, se a falta de colocação dos nossos professores, que dá origem a graves crises financeiras, se um divórcio mal acabado, se problemas de álcool... O que seja, alterou a vida daquele homem, que de professor passou a indigente, apregoando a sua desgraça pelas ruas de Lisboa...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Auto-estrada





A 3 de Agosto de 2007, fiz este texto que resultou duma conversa, com um, então, amigo meu. Na altura não tinha blog, por isso não o postei. Agora, resolvi fazê-lo. Aqui vai:


"Estive a pensar naquele conceito da auto estrada vs marginal, aplicada às relações pessoais e cheguei a esta conclusão. Aqui vai: A relação ideal é aquela que alia o companheiro ao amante, certo? Pelo menos, para a grande maioria das pessoas. Sendo que o companheiro é aquele que está lá para nós em todas as ocasiões, que nos liga para contar que está feliz ou que está triste, que nos pergunta se estamos melhor das dores de cabeça, que nos convida para ir ao cinema a meio da semana só para estar connosco, etc. Daí o conceito de união de mesa, leito e tecto. O amante, bom, esse dispensa apresentações. Claro que estas relações pressupôem exclusividade e compromisso. Ora, o caminho da auto estrada é os dos companheiros. Ou seja, é aquele caminho que visa um fim, sem olhar para o lado, que é viver lado a lado. A marginal, é aquele caminho, só dos amantes. Em que se consegue parar um bocadinho, cheirar o mar, ouvir o seu barulho dele, sentir a areia. Por isso, é mais apelativo. Daí que, haja muito boa gente que o prefira. Tem mais sabor e está associado à liberdade, já que podemos sair quando quisermos, ou parar para tomar um cafézinho. Na auto estrada, o caminho é sempre em frente e não vês mais nada, que não o fim da coisa. A sua finalidade é chegar a um ponto. Agora, se o ideal é ter as duas coisas, há que encontrar um caminho que junte os dois lados. Tipo, um bocado de marginal, com auto estrada."


E isso é possível? Claro que é! Eu não consigo compreender aquelas pessoas que vêm o casamento, ou o namoro como uma prisão... Quer dizer, lá porque se gosta de alguém e se assume gostar, não podemos ir ao cinema, jantar fora, sair com os amigos? Eu sempre o fiz e sempre "deixei" o outro fazê-lo.


Compreendo aquelas pessoas que são viciados no limier, no momento da paixão, porque realmente nesse ponto das relações as coisas estão sempre bem. Não houve ainda tempo para estarem mal! Porque, todos sabemos que no início tudo são rosas, depois com o dia a dia é normal do ser humano encontrar algumas contrariedades... Agora, não posso deixar de pensar que essas pessoas nunca devem ter tido o prazer de sentir o que é ter alguém que realmente nos conhece, nos compreende e nos apoia e está lá para nós, tal como nós estamos lá para ele. Alguém, a quem conseguimos compreender mesmo quando está afónico... Aí sim, atingimos o ponto 2 em 1. E esse ponto, não tem preço, vale mais que uma casa nova, ou o quer que seja. Há que experimentar, ultrapassar as nossas barreiras, perder o medo e avançar. É como diz a outra: "queremos mais, queremos mais, queremos mais, queremos muito mais!".


Bom jantar!

Gostar inclui os defeitos


Gostar de alguém, quer a título de amizade, quer a título amoroso, é gostar duma pessoa com os seus defeitos. É aceitar, que a pessoa é daquela forma, não vai mudar, será sempre assim. Claro está, que há coisas que nos chateiam mais do que outras, mas nem por isso deixamos de gostar da pessoa. Pontualmente, aquela pessoa até nos pode desiludir, mas isso não faz com que no seu todo, ela não nos diga muito. Esta última parte, foi-me dita há pouco tempo pelo Blade a propósito duma amiga comum, e é uma verdade incontornável. Compreende-lo, só demonstra maturidade.

Pelo meu lado, concordo. Gostar, inclui os defeitos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Quero ir ao jantar de blogues!

Fui intimada por alguns bloguers mais convictos, que teria de fazer um post até dia 19, sob pena de não poder comparecer ao dito jantar...


Como de momento não me ocorre nada, que não seja dizer isto mesmo, ou refilar do meu empreiteiro (o que prefiro deixar para um post autónomo e com tempo) resolvi colocar estas singelas palavras para que me seja permitido aceder à festança que se avizinha! Posso..?


Bjks para todos
 
Dear Diary Blogger Template