domingo, 28 de outubro de 2007

Castrar ou não castrar... Heis a questão...


Será que castramos com quem estamos, e não nos apercebemos? Ou seja, será que os julgamos e queremos tanto à nossa medida, que acabamos por "lhes cortar as pernas", quando eles querem ser, ou estar, de modo diferente daquilo que nós consideramos normal?

Ou seja, nós vemos os outros à nossa medida, certo? E à medida do nosso grupo de amigos, colegas de trabalho, da nossa família, enfim do nosso mundo... Ora, há que ter abertura de espírito para vermos que essa não é única realidade. Na verdade, existem "N" realidades e mundos diferentes, e a nossa não é única possível e aceitável, mas mais uma vez esta é uma questão de tribos. Se a nossa tribo é assim, temos a tendência a querer que tudo e todos se enquadrem nela.

Esta questão surgiu-me, porque no outro dia fui com o Blade a um mercado e ele queria ver umas coisas que, na minha cabeça, eram demasiado diferentes. E disse-lhe. Ao que ele me respodeu, que nem que eu estivesse com um vestido amarelo às bolinhas rouxas, ele deixaria de sair comigo, pois o que interessava era euzinha e não como me aparentava. Com essa me arrumou, e me fez cair em mim! É claro que o que importa é quem nós somos e não os nossos gostos, no que toca a adereços, ou à forma de vestir. Isso já eu sei há muito, faz parte de ser adulta, acho. Agora, temos sempre a tendência a pensar que os outros gostam exactamente do que nós gostamos e não é, nem deve ser, assim. Aliás, se fossemos todos iguais, seria uma seca não?

Por isso, com este passeio aprendi uma grande lição: há que dar lugar a que os outros gostem do que gostam. Pois, afinal, não é isso q nos faz estar juntos, ou gostarmos de estar juntos. Temos de nos desprender das nossas tribos e, especialmente, das palas mentais que nos meteram no emprego, no grupo de amigos, ou no nosso crecimento. Temos de dar lugar à diferença, pois isso é que nos faz crescer e sermos mais completos. E, só assim, conseguiremos estar bem connosco e com o outro.

Pequeno apontamento: também não devemos cair no exagero de dizer q sim, só para agradar. Temos é de demonstrar ao outro, que é uma mera opinião, não tem a ver com o gostar ou deixar de gostar da pessoa em si. Mais uma vez, tudo é uma questão de equilíbrio...

sábado, 27 de outubro de 2007

O ataque dos verdinhos, que agora são cinzentos

Enviaram-me esta imagem por net, mesmo a propósito. Pois, há já algum tempo que me apetecia cascar na EMEL. Aqueles gajos pôem-me louca! Juro. Só querem é ganhar a vida à custa dos contribuintes. Euzinha, já fui rebocada DUAS vezes no mês passado, em lugares que, no meu entender, são lacunas do Código da Estrada. Ou seja, não são proibidos, nem permitidos, assumidamente. Logo possíveis, sem darem lugar a multa... (Hum... Não sei se deu para compreender...Se ficaram com dúvidas sobre isto, perguntem-me : )).

É que a EMEL anda doida, não há dúvida. Desde que o nosso presidente da Câmara de Lisboa lhe deu "luz verde", para "pôr ordem na cidade", que não se consegue estacionar sem que aconteça uma de várias coisas:
i) pagar uma fortuna em parquímetros;
ii)perder uma hora para conseguir estacionar em lugares que não são pagos, mas também não são proibidos (ah! Agora ficou mais perceptível, aquela história da lucana no Código da Estrada!);
iii) dar graxa ao arruma lá do sítio para que ele nos encontre um desses sítios, ou;
iiii) rezar para que o carro ainda esteja lá no final do dia.

É que a questão, é que os ex-verdinhos não só multam, como bloqueiam e rebocam. Pior, fazem-no mesmo em sítios supostamente permitidos.

Soube que no outro dia, rebocaram os carros estacionados em frente ao Galeto. Ora, desde quando é que é proibido estacionar aí? A questão, é que a EMEL parece ter-se esquecido dum pequeno pormenor: convém que quem anda a rebocar carros, conheça minimamemte o Código da Estrada! Convém, não atirar à toa artigos, sem saber o que dizem os mesmos. Convém também saber, o que é ou não proibido, tá? Isto já caiu no ridículo de haver PSP´s a apoiarem pessoas que tiveram os seus carros rebocados pelos meninos. Enfim...
Mais, porque é que não criam uma tarifa diária mais baixa para quem trabalha na área? Tipo dístico de residente..? Só pode ser para nos fazer render, como rameiros dos estacionamentos!

Ao diabo com eles!


Mental Note: comprar MESMO a acelera...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Só sei que tudo sei



No cantinho dos oradores, em Londres, encontramos esta pérola! Ele há cada um...

Ainda a Suiça

Só para que conste, e ainda que este blog seja tendencialmente mal dizente, ADOREI A SUIÇA, OK (Patinhas;) )?? O facto dum suiço, em especial, ser tóto nada tem a ver com o resto da população, nem com aqueles que lá vivem e de quem gosto.

sábado, 20 de outubro de 2007

Meu signo

Your Rising Sign is Libra
A total charmer, it's hard for people to say no to you.Irresistable and attractive, you have no shortage of love interests.
Totally competitive, you tend to thrive in stressful enviroments.A peaceful soul, you avoid conflict at almost all costs.
Sometimes you try too hard to please those around you.But you have a great inner strength that helps you bounce back easily.

Starbuck - Especialmente para a Sónia


Get your own Poll!


A Boda...


Fui a uma boda em Londres... Que fino, dizem vocês? Não... Simplemente, grande parte dos meus amigos degeneraram em emigras. É verdade, juro. Não é só uma desculpa!

Então e como foi a boda, perguntam vocês? Então, aqui fica o timetable (é assim que se escreve? Não tive tempo de ir ver, gosto de escrever de improviso... ALGUÉM SE OFERECE PARA REVISOR DE TEXTO, SFF?):

14h30m: Hotel para recepção dos convidados e das prendas, ehehe;

(para alguns, perguntar aos locais onde era o Hotel, ser enganados e correr que nem loucos)

15h: Conservatória do Registo Civil

15h15m: (ir a correr comprar arroz basmati à loja do lado)

15h30m: arroz

15h45m: levar o resto da malta ao jardim

16h: ir a casa da noiva deixar os presentes

16h30m: voltar ao jardim para apanhar o resto dos convidados

16h45m: esperar pelo malfadado 178 (segundo o Blade 168, mas eu acho que era o 178) que nunca mais passava, ao contrário do 78, que passava todos os 5 minutos;

17h15m: restaurante brasileiro, versão afrancesada, mas boa;

17h30m: caipirinha

17h45m: encher balões

18h: bater nos copos para os noivos se beijarem e... beber mais uma caipirinha;

18h30m: comeeer!

19h30m: outra vez a seca do 178...

20h: pub

(para alguns = pints, pints, pints)

Depois disto, apenas posso contar o que me foi dito, porque tive de me ausentar, não porque tivesse bebido pints a mais, não, não (sei que era isso que estavam a pensar, mas não) mas antes porque tive mesmo de voltar para o país dos chouriços, das morçelas e do tintol.

Aqui ficou a descrição dum casamento diferente, que... ADOREI!!! Sem fotos, sem alianças, sem vestido de noiva (com vestido bordeaux) sem flores (pela menos até uma amiga da noiva as ter comprado a caminho da paragem de autocarro) mas muuito giro!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Suiça - Take II



Mais uma dos nossos colegas europeus suíços.

Ainda o mesmo rapaz simpático que opinou sobre o meu "fluente" francês, fez uma observação igualmente afável e educada ao meu amigo tuga. Em conversa de café, virou-se e disse-lhe: "sabes AC que, aqui na Suiça, todas as empregadas de limpeza são portuguesas?". Resposta pronta do meu amigo: "Ai que engraçado, é que em Portugal as prostitutas é que são todas suíças!"

E com esta arrumou a conversa... É que com os tugas ninguém se mete!

Mental Note: ainda assim, estudar francês. Não se perdia nada.

sábado, 6 de outubro de 2007

Suiça




Pois é, vim à Suiça! O país das vacas, das terras com nome de queijo e do CHOCOLATE!!! Os sítios são giros, com as casinhas todas alinhadas, com as "Notre Dame" em barda e com tudo sempre limpinho. Agora, o problema é o pessoal, os suiços propriamente ditos. Ao que parece, são xenófobos. Sim é verdade, na sexta fui gozada em pleno jantar de grupo porque não consegui manter uma conversação em francês. Claro está, que fui logo defendida por um tuga que se virou para o "amiguinho" suiço e lhe disse: "olha, pelo menos ela fala umas coisas em francês, tu nem uma em português, tá?". OK, foi duro, é verdade, mas o tipo merecia. Por estas bandas, os estrangeiros não são muito bem vindo, especialmente os portugueses, dado que a emigração foi, até há bem pouco tempo, pouco especializada. Ao que parece, só por cá andavam trolhas e empregadas de limpeza portugueses. Logo, tuga = a pouco instruído. Enfim... Até parece, que recentemente existiu um cartaz de carácter político com umas ovelhas, no qual uma branca dava um pontapé a uma preta. Adivinhem o que significava a preta? O desgraçado do emigrante, quiça português.

Pois é, ainda dizemos mal dos portugueses...
 
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