sábado, 16 de julho de 2011

outros blogues

Hoje tive a ler outros blogues. Há muito tempo que não o fazia, o meu tempo como bloguer em que queria mesmo fazer parte desta comunidade há muito que passou. Lembra-me de tempos em que eu andava também perdida, embora de outra forma. Lembra-me, de tempos em que eu reencontrei e felicidade ao lado de alguém sólido e fiel. Alguém que foi muito importante para mim e eu para ele. São tempos findos. Hoje sou outra Su, sou uma Su mais adulta, que sei o que quero, que já não caio em conversas da treta. Sou mais forte, mas também mais amargorada, aquela inocência de outrora foi-se. Já não acredito em contos de fadas. Infelizmente.

Mais, sinto uma incapacidade para amar, que advém do facto de ter menor inocência. Tenho o coração aberto, como sempre, mas sei que dificilmente irei amar outra vez, como já amei. LI há pouco num blogue, que amor, real, só existe uma vez. Não sei se é assim, mas é certo que há pessoas que não se esquecem. As coisas acabam por alguma razão, mas há pessoas que são inultrapassáveis. Acho que o autor tinha razão, mas é tudo uma questão de sorte. Conheço uma pessoa que teve essa sorte: em 3 semanas após o términos de uma relação de amor, encontrou outra relação estável, supostamente de grande amor. Por isso, deve ser possível. Racionalmente, penso que é impossível, mas quem sabe?

No meu caso, acredito piamente que apenas daqui a um ano, mínimo, estarei apta a amar outra vez, de alguma forma. Ainda só passou um mês e meio desde o fim, por isso ainda é cedo para opinar. De qualquer das formas, uma coisa sei, amor como o que tive não me parece possível...

Engraçado, são também o que as pessoas nos dizem nesta fase. Ontem disseram-me algo como: "és uma pessoas maravilhosa, não precisas disso", referindo-se à minha tristeza constante. Não preciso? Pois não, dispenso mesmo até, mas como evitar sentir um buraco no estômago? Como evitar não ter fome, sentir constantemente vontade de dormir, acordar a sentir-me péssima? Como evitar repensar cada momento da minha vida a dois? a lareira em S. Pedro do Sul, as férias na Tailândia, e noutros muitos locais? As cantorias de singstar? A gargalhada geral, com parvoíces várias? Tudo o que fizemos em cada centímetro daquela casa? A intimidade, o dormir de conchinha? Como? Não preciso disto? Não preciso. Sou uma pessoa maravilhosa? Tanto como muitas outras...Mas qual é a solução para isto? Gostava mesmo de saber, mas não sei... Por isso, vou-me arrastando, fazendo o que posso e não posso e levando com a taxa de basófia dos outros em alta, porque acham que conseguiram dar a volta e ainda com amigos/empecilhos que por alguma razão se metem onde não devem. Vou tentanto ser feliz em pequenos momentos. Porque optimista eu sou. Coisa boa... estou mais magra... Ao menos isso...

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