quinta-feira, 28 de abril de 2011

Perfis sociais



A propósito de uma conversa, cheguei a uma conclusão: sou uma people person, adoro conviver! Todos nós temos perfis sociais, mas uns são mais intimistas que outros. Há quem prefira estar consigo mesmo, ou com o seu companheiro, vulgo namorado/marido/amante/unido de facto; outros, com imensas pessoas. É o meu caso. Adoro conhecer novas pessoas, novos mundos. Cada um de nós é um mundo novo e adoro chegar a esse mundo. Há pessoas verdadeiramente surpreendentes. E às vezes não é preciso ir muito longe. Às vezes, é apenas aquele nosso amigo/a de há algum tempo que de repente nos surpreende pela positiva. Por isso amo conhecer pessoas, falar com elas, conviver com elas, fazer, espreitar, explorar. Claro que isso, não me impede de estar também só com uma pessoa, isso também é importante, mas porque razão nos havemos de limitar? Porque não podemos partilhar o convivio? Isso só o torna mais rico, certo?


Nesta perspectiva resolvi aporfundar aquele meu conceito de auto-estrada versus marginal... Será você a A5 ou a Marginal? Hum?


Então, perfil de pessoa A5:
- aquele que passa pela vida a correr; aquele que não pára para conhecer novas pessoas; que não tem curiosidade em conhecer outras realidades, outros mundos; aquele para quem custa sair da zona de conforto e por isso, apenas sai de vez em quando para ir conhecer, aka vai a uma bomba de serviço; aquele para quem estar num novo grupo não faz qualquer sentido, para quê o esforçode conhecer, de saber mais sobre as outras pessoas? Aquele para quem ter 3 amigos já é muito!

perfil de pessoa marginal:

- aquele que constantemente sai da sua zona de conforto e se expoê; passeia insistentemente pela vida, frequentando novos lugares, conhecendo novas pessoas; aprofundando conhecimentos nas mais variadas áreas. É aquela pessoa para quem faz sentido conhecer pessoas, ainda que depois venha a verificar que as mesmas nada têm a ver consigo: conhecer, experimentar é a palavra de ordem! GEralmente estas pessoas cresceram com N grupos de amigos, que ainda mantêm.


Claro que estes perfis de pessoas não são estanques! À semelhança do meu post de pessoas cão e pessoas gato, há pessoas que são A5 e pensam que são marginal e vice versa. Pior! que fingem que são marginal e são A5 e vive versa! Também as há, daquelas que têm momentos A5 e momentos marginal. Enfim, nenhum ser humano é estanque...


Eu sou claramente Marginal. Tenho uma sede enorme de conhecer, uma curiosidade quase sempre incessante de o fazer. E isto estende-se a outras áreas da minha vida, por exemplo às actividades, às viagens. Cheguei à conclusão, que mais que uma people person, sou uma curiosa! A cusiosidade é a minha palavra de ordem e acaba por reger grande parte da minha vida.


O que é cada um de nós? A5 ou Marginal?


A reter: desde que cada um seja feliz com o que é, está-se bem!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estou farta de mim mesma, é oficial!

Não dá para nos rifarmos a nós mesmos? Para mudarmos de maneira de ser? Deveria haver para aí uma empresa que nos fizesse esquecer quem nós somos e nos mudasse a personalidade... Com tanta clínica para aí, ainda não inventaram uma que por hipnose, ou outro qualquer método, fizesse com que nos esquecêssemos de algumas coisas, ou pessoas. Isto é um nicho de mercado, como é que ainda não foi inventado??? Com tanta coisa estúpida que se descobre e vende, porque não isto?? Era fantástico... Já estou a ver os anúncios: "acabou com o seu namorado, quer esquecê-lo em 24 horas? Nós temos a solução!, ou então: "quer deixar de ser paranóico? Venha falar connosco...". Isso é que era um sonho...

Como não existe, estou farta e quero rifar-me! A minha mente faz-me lembrar os cães, quando andam à volta da sua calda, sempre em círculos, sem a apanharem. Na minha cabeça, dá-se o mesmo processo: e gira e toca o mesmo e gira e toca o mesmo e gira e toca o mesmo... Que canseira! Bolas...

Tenho uma amiga que diz que devo deixar as coisas seguirem o seu rumo e ver o que se irá gerar na minha vida, sem estar a fazer mil suposições sobre isto e aquilo, sobre "se" e "se", mas não consigo, a minha mente é uma gaja muito chata. Eu até acho que não sou, mas ela é. Não me dá sossego, não me deixa em paz, não me deixa dormir em paz, nem trabalhar decentemente. Em consequência disso, este blogue está oficialmente também uma SECA! Despejo aqui as minhas ideias, os meus desabafos, quando já não aguento tê-los só aqui dentro. Não que adiante grande coisa... Mas vá, é como chorar. Não passa, no entanto alivia...

Uma coisa é certa, ainda bem que ninguém lê isto nos dias que correm, lol, e eu não apareço identificada! Pelo menos tem a vantagem de poder escrever estas coisas verdadeiramente deprimentes e aborrecidas sem ninguém me associar a quem sou. É mesmo fixe essa parte. Poder ser super seca aqui, ninguém me conhece mesmo! Enfim:

Lembrar: não divulgar muito o blogue sob pena de ser apelidada de neurótica deprimida! :)
Hoje li uma crónica publicada no Publico, pelo Miguel Esteves Cardoso, na qual este falava sobre o casamento. Ou melhor, na qual este falava sobre o segredo do SEU casamento. Segundo o ponto de vista dele, os casamentos são como um filho. Temos de o criar, manter e fazer crescer. É uma entidade viva que existe para além do casal e para além até dos filhos que estes venham a ter. Está bem visto... Bem sabemos como é complicado manter uma relação de casamento, ou união de facto saudável o suficiente para perdurar no tempo. Não é tarefa fácil...

Várias são os motivos que podem levar o casal a desentender-se: a forma de encarar a vida, os projectos pessoais, a forma de gerir o dinheiro, ou a casa, a forma de educar os filhos, o estilo de vida pretendido, os interesses em comum, N coisas. Viver com outro ser, que não nós, não é fácil. Ajuda quando à partida, os interesses em comum são 80%, o estilo de vida é o mesmo, etc, etc, etc. Ainda a assim, quantos e quantos casamentos falham...

Não há portanto soluções certas... Será portanto uma questão de sorte?? De encontrar aquele que nos faz feliz e com quem consigamos ir gerindo as nossas diferenças? Ou será uma questão de paciência, que é coisa que a nossa geração não tem..?


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Deambulações mentais às 9 da manhã

Há momentos da vida em que não sabemos como devemos actuar, o que devemos fazer para alterar o rumo da nossa vida. Dependemos muitas vezes dos outros, de os compreender para saber como devemos avançar e os outros muitas vezes são também equívocos porque também eles não sabem para onde querem ir. E isso é uma chatice! Se eu não sei e o outro não sabe, andamos num impasse desgraçado.

Agora a questão é, porque é que ninguém sabe? Porque a vida é feita de mil opções, que levam a mil caminhos e é complicado prever o desfecho de muitos deles. Penso que o problema é essencialmente medo. Medo do que nos espera quer sigamos um, ou outro caminho...Qual será aquele que nos leva à felicidade?? Uma felicidade duradoura e não meramente fugaz..? Esse é que é o problema... E se não tomamos agora a opção e estragamos tudo para sempre..? E se a tomamos e nos arrependemos..? Bolas!

Dizem-nos para seguir o nosso coração.... É uma hipótese... mas e o raio da cabeça onde fica nisto tudo? Não devia também ela entrar no jogo, já que o coração é muitas vezes ilusório?

Sei lá! Que venha o diabo e escolha, que seja o que a vida reservar...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O vazio
Quando se acaba uma relação, sente-se um vazio inacreditável. É como se o mundo deixasse de fazer sentido. A nossa vida, o nosso dia a dia, torna-se um amontoado de segundos, que se transformam em minutos, que se transformam em horas, em dias, em semanas, mas nada se passa. Podemos sair, tomar café, ir ao cinema, fazer mil coisas, mas no fim do dia, quando nos vamos deitar, o vazio deita-se connosco...

O amor
É engraçado como se pode acabar relações ainda gostando um do outro. Há relações que acabam assim, ainda com amor. São as mais complicadas de ultrapassar... Aquelas que acabam mal, já com muito desgaste, sem qualquer tipo de atracção física, ou emocional, são bem mais fáceis. Infelizmente, ambos podem acabar, por isto, ou por aquilo. São os ciclos da vida. Não deixa no entanto de ser injusto que isto tenha de acontecer, que não possamos aproveitar essas relações em que há amor...

O que fazer
O que fazer para ultrapassar este vazio? Deitarmos-nos e dormir... porque um dia, acordaremos sem ele...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Há muito que não escrevo aqui!

Há muito que não escrevo nada aqui. Não precisava, deitava as minhas palavras ao mundo doutra forma. Hoje senti necessidade de aqui vir. Afinal isto é um diário e os diários servem mesmo é para neles se escrever aquilo que nos vai na alma. Certo?

Pois bem, aquilo que me vai na alma é tentar compreender este mundo que nos cerca e nos rodeia. Sou optimista por natureza, acredito piamente na bondade das pessoas e, essencialmente, acredito no futuro. Acredito no MEU futuro.

A vida dá muitas voltas e a minha tem sido exemplo disso. Ando aos trambolhões há alguns anos, tentando encontrar a minha praia. Quando penso que a encontrei... Ups, ainda não é desta! Portanto, ora estou em cima, ora estou em baixo e isso já me chateia. Sinceramente, chateia e muito. Ora bolas, mas quando é que há uma pista de aterragem porreira??? Deve haver, só não sei onde e quando, mas certamente há por aí uma pista qualquer, onde possa descarregar a minha vida, os meus stresses, as minhas mágoas incompreendidas, a minha solidão... Não é que esteja só, só me sinto assim, atenção. Não sou solitária por natureza e, portanto, a minha solidão é uma coisa mais ligada à falta de compreensão dos outros. Enfim...

Efectivamente, as pessoas fascinam-me. Umas positivamente, outras nem tanto. Há pessoas que me conseguem surpreender, quando me ligam (inesperadamente) só para perguntar "estou preocupado contigo, estás bem?". É fantástico, não é? Haver alguém que tem esse cuidado! Outras, que o deveriam fazer, não o fazem... As pessoas realmente fascinam-me. Porque é que umas são tanto assim e outras tanto assado? LOL. Não há justificação... é a vida!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bom fim de semana filhos da puta!



Acórdãos TRP


Acórdão do Tribunal da Relação do Porto

Data Dec. Recorrida:

07-06-2001



Decisão:

NEGADO PROVIMENTO

Sumário:


O vocativo "filho da puta" tanto pode constituir um insulto como um elogio, dependendo dos contextos em que aparece...

Era para não escrever nada sobre esta pérola da jurisprudência, que uma amiga minha encontrou por acaso, mas não posso deixar de tecer algumas considerações sobre a mesma. É que depois desta, a expressão filha da puta passou a ter muito mais alcance. Por exemplo, agora já posso dizer: “meu grande filho da puta adoro-te, és o amor da minha vida seu grande filha da puta”.  Ou ainda melhor: “adoro-te mamã, minha filha da puta”. Esta então é um dois em um, porque assim também estou a acarinhar a minha avó!

E com esta me vou: bom fim de semana meus grandes filhos da puta! 


 
Dear Diary Blogger Template