quinta-feira, 14 de julho de 2011

Faço tudo o que posso e não posso. Faço demais, até... até quando?

terça-feira, 12 de julho de 2011

olhos de amendoa

Ontem, estive com o olhos de amendoa. Fez-me super bem. Precisava disso como de ar para respirar. Não se passou nada demais, não consegui dizer metade do que tinha pensado, nem fazer um quinto do que me apetecia, mas fiquei feliz naquele momento. Tive a certeza absoluta de que aquilo era "for real". Foi uma 1h20 de espera para 20 minutos, mas valeu a pena. Depois de 2 meses de ausência, era essencial fazê-lo. Sei que aquilo não acabou ali, tenho a certeza no meu coração e mesmo nos seus olhos.

Claro que hoje estou a ressacar mais uma vez, mas pelo menos tive esse prazer. Foi assim mais para o lusco fusco, mas valeu a pena.

Neste momento, não consigo comer, não consigo dormir, estou mal disposta. Trabalho, nem vê-lo, mas... Apesar disso tudo valeu a pena.

A única coisa boa disto tudo é que estou a emagrecer a olhos vistos, qualquer dia peso 50 kls! Alegre-se a minha alma, com uma coisa boa no meio disto tudo, voltar a vestir o 34, ahahhahah.


PS - olha a blognovela mexicana!

domingo, 10 de julho de 2011

A ressaca

Dizem que quem se droga, tem uma ressaca brutal quando deixa de consumir drogas. Penso que o mesmo se passa, quando deixamos de estar com alguém que nos diz muito. Aquela conversa de um dia de cada vez e há não sei quantos dias que não consumo é igual. Nestas coisas do amor, os dias vão passando e temos uns melhores e uns piores, temos recaídas, sofremos horrores, depois melhoramos um bocadinho, depois voltamos a ter a recaída. Dói também como se o nosso corpo sentisse a falta da nossa droga. Pior, dói o corpo e alma. É como se tivéssemos o coração apertado, como se existisse uma espécie de fibra fininha que cobrisse o nosso coração e nos tornasse insensível a muita coisa.

Como numa recuperação da droga, isto tem de ser um dia de cada vez, até que a coisa vá passando. Temos de pensar e voltar a pensar em cada momento bom, mas também nos maus para aceitarmos que acabou por alguma razão. Temos de diária e constantemente nos relembrarmos do que se passou para chegarmos a este ponto. Claro que para quem é emocional, não há momentos maus, ou más lembranças, que nos faça deixar de pensar no que perdemos, quando afinal não perdemos, mas deixamos ir por incapacidade de lidar com certas coisas.

Hoje foi um dia mau, de recaída, depois de dois dias bons e uns tantos mais ou menos. Sem razão aparente tive toda a noite a ressacar, a sonhar e a pensar. Acordei cedíssimo, sempre com isto na cabeça. E, apesar de ter ido fazer uma nova actividade - vela - desvalorizei o momento agradável que foi, em boa companhia, porque não conseguia tirar isto da minha cabeça. Detesto recaídas, não fazem sentido nesta fase, nem adiantam nada, só me fazem sofrer. Parece que luto contra uma parede de aço, é a minha sensação. Falo para mim, sobre mim, sem qualquer resposta. Não adi-an-ta grito eu ! Mas nada!

Preciso da minha droga urgentemente, como se fosse efectivamente drogada, ou me metesse nos copos, e como não a tenho sofro horrores. Penso que é o fim do mundo, etc, etc. Como qualquer verdadeiro junky que tem de se convencer que acabou a droga e a vida tem de continuar.

Isto sou eu a analisar racionalmente o que se passa na minha mente, o pior é que infelizmente o meu lado emocional não me deixa parar de ressacar e avançar.

Precisava de me apaixonar seriamente para passar a uma nova fase, mas sinto-me incapaz de me apaixonar e de fazer com que os outros se apaixonem. Isto é tipo um circulo vicioso. Se não estás bem, não te apaixonas, mas por outro lado ninguém se interessa por alguém que também não se entrega, ou parece carente. Quando estou nesta fase, ou fico super needy, ou super na minha. Por isso, ou tenho a sorte de encontrar alguém na mesma fase que eu, mas que normalmente não me atrai por ser needy, ou então esquece! Assim sendo, parece que a cigana tem razão é desta que fico para tia por incapacidade para o amor! LOL

E mais um dia

sábado, 9 de julho de 2011

Petiscos



A vida da-nos realmente alentos para enfrentarmos as nossas adversidades. Não esquecemos as amarguras, nem as pessoas que nos fazem falta, mas podemos encontrar outras que nos fazem sentir também bem. A vida efectivamente é uma surpresa e quando não estamos à espera encontramos algo, ou alguém, que nos faz sentir outra vez vivas e que faz a vida parecer melhor e mais cheia. Pode apenas ser um momento, mas já é alguma coisa.

Ontem e hoje tive duas noites muito giras, cada uma à sua maneira, com pessoas diferentes. E qualquer uma delas, me fez renascer. Grupos diferentes, estilos diferentes, mas ambos preenchidos de gargalhadas e boa onda. Ontem petisco, brejeirice, hoje restaurante fino, conversa séria, mas bem disposta. Isto tudo fez com que começasse a arrebitar! Se vai durar não sei, mas por ora sinto-me bem melhor que nas últimas semanas. E isso já é um plus!

Assim sendo, veremos o que o fim de semana nos trás... Domingo tenho vela, pela primeira vez... A ver!


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Passado/Futuro


Todos me dizem: esquece o passado e olha para o futuro! Parece-me um conselho lógico e prático. O passado é mesmo isso, passado, finito, the end. O futuro é um mundo cheio de opções, cheio de promessas. Fosse assim tão simples, acho que o mundo seria mais fácil. Tendemos a ficar agarrado às coisas que se passaram connosco, às pessoas que passaram pela nossa vida, idealizando cada momento, como se fosse único e impossível de superar. Não são certamente, só acreditamos que sim até passarmos por novos momentos, melhores e mais preenchidos. Assim e nesta perspectiva fui olhar o futuro...

Há cerca de 6 meses tinha comprado uma sessão de tarot cigano, naquele site Grupon, custou 8 €, por isso achei porque não??? Até já me tinha esquecido daquilo, quando fui consultar as minhas compras e me apercebi que terminava hoje o prazo. Assim marquei para ontem...

Lá fui eu, sabendo perfeitamente que aquilo era tanga, mas "que las hay, hay". Bom, foi surreal... A senhora começou por me dizer que eu era super racional, pensava muito nas coisas, ponderava, era muito objectiva. Quem me conhece, sabe perfeitamente que sou 80% emotiva e apenas 20% racional. Logo, a coisa começou mal... Depois, prosseguiu dizendo que iria mudar de emprego ainda este ano. Mau! Já não me bastavam as mudanças emocionais, agora também vou mudar de vida profissional?? Enfim, adiante, pensei... O que me matou foi o que ela disse a seguir com uma voz calma, como se nada fosse: que não ia conseguir ultrapassar o que estou a passar agora e mais, que nunca mais ia ter uma relação séria! Muito bom! A acreditar nisto, vou ficar solteira para o resto da minha vida. Só me posso rir. Enquanto não resolver as questões pendentes, profetizou ela, esqueça! Ora, portanto, pensei eu, a acreditar nela, vou ficar para tia, porque resolver as questões pendentes não depende de mim. E parece que é este o meu futuro!

Claro que não acredito nada disto, mas sinceramente ouvir estas coisas numa altura destas, faz-me pensar. Ela até terá razão que tenho de resolver as coisas pendentes, mas não da forma como o disse, porque isso não acredito que se venha a concretizar. Se vier, passo a ir lá todas as semanas, ahahahahah. Enfim, foi um episódio engraçado da minha vida. Saber que não vou conseguir o passado, como todos me aconselham pela boca de uma cigana profetiza, enquanto não se derem certos acontecimentos! Imperdível!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A cada dia que passa


A cada dia que passa, a coisa fica com contornos diferentes. Passa de infelicidade a raiva, de angústia a esperança, de medo a optimismo. Enfim... É um mar de emoções que se vão transformando e correndo o meu dia a dia. E por falar em mar...

Este fim de semana fui fazer canoagem no Mondego e quase, quase, não pensei nisto. Como terminei o fim de semana com um filme romântico, não pude deixar de pensar na minha vida. Acabei o dia com esperança.. Não que me apareça um príncipe, que esses só no cinema mesmo, mas que a minha vida tome contornos mais cor de rosa. Afinal é verão, não é verdade? No verão as coisas são mais fáceis e pode ser que este seja um bom verão, nunca se sabe! Obviamente que já não tenho 18 e acredito no pai Natal, mas porque é que as coisas não me irão correr melhor que no último ano? Acreditar é a palavra chave!
 
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