sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hoje li uma crónica publicada no Publico, pelo Miguel Esteves Cardoso, na qual este falava sobre o casamento. Ou melhor, na qual este falava sobre o segredo do SEU casamento. Segundo o ponto de vista dele, os casamentos são como um filho. Temos de o criar, manter e fazer crescer. É uma entidade viva que existe para além do casal e para além até dos filhos que estes venham a ter. Está bem visto... Bem sabemos como é complicado manter uma relação de casamento, ou união de facto saudável o suficiente para perdurar no tempo. Não é tarefa fácil...

Várias são os motivos que podem levar o casal a desentender-se: a forma de encarar a vida, os projectos pessoais, a forma de gerir o dinheiro, ou a casa, a forma de educar os filhos, o estilo de vida pretendido, os interesses em comum, N coisas. Viver com outro ser, que não nós, não é fácil. Ajuda quando à partida, os interesses em comum são 80%, o estilo de vida é o mesmo, etc, etc, etc. Ainda a assim, quantos e quantos casamentos falham...

Não há portanto soluções certas... Será portanto uma questão de sorte?? De encontrar aquele que nos faz feliz e com quem consigamos ir gerindo as nossas diferenças? Ou será uma questão de paciência, que é coisa que a nossa geração não tem..?


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Deambulações mentais às 9 da manhã

Há momentos da vida em que não sabemos como devemos actuar, o que devemos fazer para alterar o rumo da nossa vida. Dependemos muitas vezes dos outros, de os compreender para saber como devemos avançar e os outros muitas vezes são também equívocos porque também eles não sabem para onde querem ir. E isso é uma chatice! Se eu não sei e o outro não sabe, andamos num impasse desgraçado.

Agora a questão é, porque é que ninguém sabe? Porque a vida é feita de mil opções, que levam a mil caminhos e é complicado prever o desfecho de muitos deles. Penso que o problema é essencialmente medo. Medo do que nos espera quer sigamos um, ou outro caminho...Qual será aquele que nos leva à felicidade?? Uma felicidade duradoura e não meramente fugaz..? Esse é que é o problema... E se não tomamos agora a opção e estragamos tudo para sempre..? E se a tomamos e nos arrependemos..? Bolas!

Dizem-nos para seguir o nosso coração.... É uma hipótese... mas e o raio da cabeça onde fica nisto tudo? Não devia também ela entrar no jogo, já que o coração é muitas vezes ilusório?

Sei lá! Que venha o diabo e escolha, que seja o que a vida reservar...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O vazio
Quando se acaba uma relação, sente-se um vazio inacreditável. É como se o mundo deixasse de fazer sentido. A nossa vida, o nosso dia a dia, torna-se um amontoado de segundos, que se transformam em minutos, que se transformam em horas, em dias, em semanas, mas nada se passa. Podemos sair, tomar café, ir ao cinema, fazer mil coisas, mas no fim do dia, quando nos vamos deitar, o vazio deita-se connosco...

O amor
É engraçado como se pode acabar relações ainda gostando um do outro. Há relações que acabam assim, ainda com amor. São as mais complicadas de ultrapassar... Aquelas que acabam mal, já com muito desgaste, sem qualquer tipo de atracção física, ou emocional, são bem mais fáceis. Infelizmente, ambos podem acabar, por isto, ou por aquilo. São os ciclos da vida. Não deixa no entanto de ser injusto que isto tenha de acontecer, que não possamos aproveitar essas relações em que há amor...

O que fazer
O que fazer para ultrapassar este vazio? Deitarmos-nos e dormir... porque um dia, acordaremos sem ele...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Há muito que não escrevo aqui!

Há muito que não escrevo nada aqui. Não precisava, deitava as minhas palavras ao mundo doutra forma. Hoje senti necessidade de aqui vir. Afinal isto é um diário e os diários servem mesmo é para neles se escrever aquilo que nos vai na alma. Certo?

Pois bem, aquilo que me vai na alma é tentar compreender este mundo que nos cerca e nos rodeia. Sou optimista por natureza, acredito piamente na bondade das pessoas e, essencialmente, acredito no futuro. Acredito no MEU futuro.

A vida dá muitas voltas e a minha tem sido exemplo disso. Ando aos trambolhões há alguns anos, tentando encontrar a minha praia. Quando penso que a encontrei... Ups, ainda não é desta! Portanto, ora estou em cima, ora estou em baixo e isso já me chateia. Sinceramente, chateia e muito. Ora bolas, mas quando é que há uma pista de aterragem porreira??? Deve haver, só não sei onde e quando, mas certamente há por aí uma pista qualquer, onde possa descarregar a minha vida, os meus stresses, as minhas mágoas incompreendidas, a minha solidão... Não é que esteja só, só me sinto assim, atenção. Não sou solitária por natureza e, portanto, a minha solidão é uma coisa mais ligada à falta de compreensão dos outros. Enfim...

Efectivamente, as pessoas fascinam-me. Umas positivamente, outras nem tanto. Há pessoas que me conseguem surpreender, quando me ligam (inesperadamente) só para perguntar "estou preocupado contigo, estás bem?". É fantástico, não é? Haver alguém que tem esse cuidado! Outras, que o deveriam fazer, não o fazem... As pessoas realmente fascinam-me. Porque é que umas são tanto assim e outras tanto assado? LOL. Não há justificação... é a vida!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bom fim de semana filhos da puta!



Acórdãos TRP


Acórdão do Tribunal da Relação do Porto

Data Dec. Recorrida:

07-06-2001



Decisão:

NEGADO PROVIMENTO

Sumário:


O vocativo "filho da puta" tanto pode constituir um insulto como um elogio, dependendo dos contextos em que aparece...

Era para não escrever nada sobre esta pérola da jurisprudência, que uma amiga minha encontrou por acaso, mas não posso deixar de tecer algumas considerações sobre a mesma. É que depois desta, a expressão filha da puta passou a ter muito mais alcance. Por exemplo, agora já posso dizer: “meu grande filho da puta adoro-te, és o amor da minha vida seu grande filha da puta”.  Ou ainda melhor: “adoro-te mamã, minha filha da puta”. Esta então é um dois em um, porque assim também estou a acarinhar a minha avó!

E com esta me vou: bom fim de semana meus grandes filhos da puta! 


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Moças solteiras e gatos


Parece que está na moda as moças solteiras terem um gato como companheiro de vida. Ultimamente, todas as moças solteiras que conheço têm um gato. É, não um cão, mas um gato.

Por um lado, compreendo. Um gato, é independente. Pode ser deixado em casa sozinho mais tempo, pelo que permite ir sair a seguir ao emprego sem ir a casa, ou mesmo ir passar um fim de semana fora, sem grande stress.

Por outro, o cão tem vantagens para uma moça solteira. Sempre dá para ir passea-lo à Expo, ou à praia, brincar com ele, interagir. Melhor, é um verdadeiro iman.

Bom, verdade que não é só de moços lindos de morrer. Na realidade, atrai de tudo: crianças, mães, velhotes, mas também moços que passeiam os seus cãezinhos. Alguns interessantes, outros nem por isso, como é óbvio, mas isso é sorte. Agora, que a probabilidade de os moços terem cães é muito maior do que terem gatos, isso sem dúvida.

Já se questionaram, quantos é que têm gatos, de entre os vossos conhecidos homens? E se os têm, não os vão passear para a praia, pois não? Pois é.... Digo por experiência própria, que já tive um cão e nem sequer era solteira, que um cão é um chamariz, lol. Especialmente, se for um labrador, ou alguma raça simpática. Então, quando são pequenos, é uma alegria!

Dá até para ter um grupo de donos de cães, coisa que já me aconteceu. No sítio onde morava antes, o pessoal das vizinhanças encontrava-se todos os dias entre as 19h30/20 horas para passear os cães no jardim lá ao lado. Era uma especie de grupo de terapia dos donos de animais. Havia de tudo no grupo: pessoal solteiro, jovens casais, velhotes reformados e mesmo crianças com o seu primeiro animal de estimação. Era bem divertido, dava para relaxar ao fim do dia. Foi assim, que fiquei a conhecer grande parte dos meus vizinhos, que de outra forma nunca meteria conversa.
Por isso vos digo, quais gatos, qual carapuça, venha daí o cão ; )))!

PS - a propósito do comentário do Blade, informo que a 10.ª menina a comentar, terá direito a um dos fantásticos cachorrinhos que ele tem para dar!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Parabéns a mim mesma!


Pois é, estava a ver que não chegava cá, a um aninho de idade do meu blog, uf..! Ultimamente não tenho escrito nada, fruto do verão, da companhia, da quantidade de outras coisas que me ocupam a mente. Comecei cheia de vontade, há um ano atrás, e agora é o que se vê. De um post por semana, passei para um post por mês e de um post por mês passei... para um post por semestre não tarda nada...

É assim a vida, não é que tenha deixado de pensar nas coisas, simplesmente tem-me apetecido antes ir sair, ir para a praia e falar com as pessoas sobre os assuntos. E parece que a coisa é geral, porque os meus blogues amigos também estão em baixo de forma, tirando o Psy e o Ervi claro, que por defeito de profissão, o primeiro, e por qualidade inerente à sua profissão, o segundo, ainda ocupam as páginas da blogoesfera assiduamente.

Feito este post, vou tentar recompensar-te blog, prometo, fazendo um post, nem que seja por trimestre, lol!

PARABÉNS A MIM PRÓPRIA POR TER AGUENTADO UM ANO!

 
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