A vida é aquilo que nós quisermos, basta não racionalizarmos e acreditarmos. As pessoas complicam demasiado a vida, e eu não sou excepção. Às vezes, devíamos todos ouvir mais o nosso coração e menos a nossa razão. Se não colocassemos N "ses" na nossa vida, provavelmente era mais fácil. Infelizmente, tendemos a pensar em vez de actuar. É o mal inerente ao ser humano. É inevitável que as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós, mais tarde ou mais cedo nos magoem. É mesmo inevitável. Porque ninguém pensa exactamente como ninguém e as reacções que para uns são óbvias, para outros não são. No entanto, há que flexibilizar e pensar com o coração, em vez de conjecturarmos as 30 mil razões porque é que o outro esteve mal. Esteve a acabou. Agora, o que interessa é o futuro. Dizemos, explicamos, passou. Tem de ser assim, senão estamos sempre a pisar o mesmo, e o resultado é um acumlar de coisas que só nos destróiem por dentro. Hoje dizia-me um amigo, com letra A, de grande, porque apesar de ser amigo há pouco tem demonstrado ser mais amigo do que muitos, dizia-me este, que tristezas não pagam dividas. E não é que é mesmo? Não vale a pena, chorar baba e ranho. Temos sim de actuar, fazer o que está ao nosso alcance para sermos felizes, mas essencialmente acreditarmos que a vida não nos vai deixar mal eternamente, e porque não agora? Porque não acreditar, que é este o momento em que as coisas vão tomar o seu rumo, aquele que sempre quisemos. Mesmo neste momento em que parece que tudo foi por água abaixo, pode não ter ido. Basta pensar com o coração e ver com alma. Os sinais estão lá, saltam aos olhos, não os podemos ter lido mal. Resta esperar, que quem interessa também não os ignore e veja com olhos de ver, que é com o coração e não com a cabeça, com a razão. Só que ás vezes, as pessoas pendem para outro lado, duvidam que seja possível a felicidade e inventam problemas onde eles não existem, eu não sou excepção. Porque têm medo... Sim, porque têm medo. De perder algo mais, ou de voltar a cair onde já cairam e não gostaram. Também tenho disso, claro, mas essencialmente pertenço àqueles que vivem tudo com intensidade: o amor, a dor, a felicidade, mas também a infelicidade. É uma praga, mas também uma benção. Vive-se mais. Claro que quando assim não é, o mundo parece não existir nem interessar, mas quando se está bem, a alegria é demais e é TÂO bom. E sendo assim, sou obrigada a forçar-me a acreditar que os momentos bons chegaram para ficar e não se vão!
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