quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A* Tours tira férias...


Já ouviram falar da A* Tours? Espero que não, esqueçam-na. Esta, é uma agência de viagens que tira férias... Sim senhor, que tira férias, pois afinal elas também têm direito a fazê-lo, ao que parece. Só que, o problema é que estamos no mês previligiado para os seus clientes TAMBÉM tirarem férias. O que quer dizer que, se calhar, sim se calhar, precisam que a sua agência de viagens não tire férias na mesma altura. Ou, pelo menos, que deixe assim um papelito qualquer pregado na porta, no qual conste um contacto de urgência para que possamos cancelar a viagenzita sem perder a totalidade do dinheiro.


Pois é, mas a "Senhora A* Tours" foi de férias e apenas deixou um papel no vidro da sua porta a dizer quando voltava, sem mais.


Ora, aqui a "zézinha" que se amanhe... Quer cancelar uma viagem, ou alterar o nome da outra pessoa, telefona para a agência e descobre que esta (a agência, entenda-se) tirou férias. Coincidência! Eu também queria ir, mas já agora queria tentar não ir sozinha e não perder todo o meu dinheirinho, lá porque resolvi alterar, atempadamente, o nome da pessoa com quem ia de viagem...


Segundo passo: o que decidi fazer. Telefonar para nuestros hermanos, directamente para o operador: "lamentamos, lamentamos, mas nada feito. Só através da sua agência", "mas está de férias", "pois, acreditamos, mas lamentamos", "mas...", "lamentamos".


Ok, demais. Nem podia acreditar. Lamentamos, lamentamos, mas vai ter de perder o seu dinheirinho..? Ná... Não me parece.


Terceiro passo, ligar para a minha amiga que trabalha numa agência (porque é q não comprei através deles???? Estúpida, tóto!!!): "olha, amiga não dá para alterar através desta agência, tem de ser mesmo a tua...", "tenta ligar directamente para o operador em Portugal e choramingar, pode ser que resulte...".


Choramingar? Hum, parece-me bem... "Por favor o meu acompanhante está muito doente, a minha agência foi de férias, não posso perder o dinheiro todo, faz-me falta, tenho uma amiga que até ía, só para me fazer o favor, please!!!!". "Bom, mas a sua agência qual é?". "É a A* Tours...". "Ah!!! Bom... Vamos tentar resolver amanhã o seu problema quando a agência reabrir... Não se preocupe...". Ok, parece-me bem... Amanhã, vamos a ver o que se resolve...


Até amanhã!



Mental Note


Nunca ouviste falar da Tui, da Star, da Abreu? Lembrar: não me meter sempre a experimentar coisas novas...


Para não ser diferente: jantar de blogs




A maioria das pessoas também vai escrever sobre o nosso jantarinho de blogues, já sei, mas eu também quero! Por isso, aqui vai a minha opinião sobre o dito:


Gostei. É verdade gostei mesmo. Todos os participantes eram pessoas extrovertidas com quem deu para conviver, mesmo que não os conhecesse bem.


Não deu para falar com todos, mas deu para falar com alguns... E os que deu, valeu a pena. Conheci novos blogues e até adquiri conhecimentos sobre veterinária e os ritos de acasalamento das morsas, lol.

Assim sendo, deixo aqui o meu agradecimento à Anokas por ter tido a pachorra de organizar a "coisa" e o meu elogio à Babe, por ter tido paciência de santa para "aturar" aqui os amigos alfacinhas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Hi pá, tanto tempo!!! Estamos crescidos!

Hoje almocei com um amigo com quem trabalhei no escritório onde estagiei, já lá vão 9 anos (ora, foi em 1998, portanto 2007-1998= 9, sim está certo, lol). Já não via este rapaz há alguns meses e conversar, conversar, já não o fazíamos há anos. Na verdade, acho que a última vez que falei MESMO com ele, foi para aí há 7 anos. No entanto, o engraçado é que para mim ele ainda é um amigo. Claro que já não pertencemos à mesma tribo, mas ainda o vejo como amigo.
Isto fez-me pensar, como a vida evolui e dá tantas voltas. Há sete anos atrás, ambos íamos assiduamente ao Bairro Alto, estavamos no início da nossa vida profissional, portanto tínhamos a vida bastante desocupada. Tínhamos um grupo de amigos com quem saímos, e parecia que isso ía durar para sempre. Mas não... A dada altura, fomos-nos separando e hoje quase não nos damos com ninguém desse pessoal.
Agora, a questão é que estamos mesmo diferentes. De miúdos de 25 anos, passamos a trintões. E nota-se. Ele mais calado, eu menos de sair (para quem já está a dizer, quê?!! Sim, na altura saia muuuito mais). E mais, as conversas estão diferentes. Quando antes era só palhaçada, hoje falou-se em progressão na carreira, em vida familiar, no casamento, etc... Só nos faltou o tema dos filhos, lol, já que nenhum de nós os tem.
É giro, como nós de repente nos apercebemos que já não somos meninos. Crescemos e aparecemos. E agora, temos mesmo assuntos sérios que falar. E tudo e tudo...
Foi como fazer um RR da minha vida, numa hora de almoço: o estágio, a palhaçada, a mudança de empregos, o namoro, a vida familiar, os amigos, o afastamento de alguns deles, o fim da vida familiar e... Poc! Cá estou em 2007 pronta para um novo ciclo.
Foi bom! Não vou rescrever a minha história, mas vou fazer um novo capítulo.
Mental Note
Aprender com os erros, please!!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Qual é a tua tribo?



Hoje em dia fala-se muito das tribos, do querer pertencer à tribo, do “querer ser cá da malta”. O que é perfeitamente normal, ou não fosse o Homem um animal social.
Quando éramos nós adolescentes, isso significava que tínhamos de usar determinada marca, ter determinados comportamentos, ou até fumar. Agora, será que isso muda quando passamos à fase adulta? Claro que não...

É por essa razão, que o percurso habitual do pessoal é: estudar, arranjar emprego, namorar, casar, ter filhos. Se bem que hoje em dia, já há vários e diversos percursos alternativos, este continua a ser o padrão.

Agora, a questão das tribos não se resume só aos percursos de vida, tem também a ver com o que liga as pessoas. Na fase adulta, as pessoas já não se ligam às outras por questões tão lineares como o modo de vestir, ou a aparência. Obviamente, que estas não deixaram de ser essenciais, mas têm uma abrangência muito maior. É que o vestir de determinada maneira, implica também ter um carro à altura, uma casa em determinado sítio, um emprego assim, ou assado; é tudo uma questão de estatuto.

Não podemos negar, que todos nós olhamos à aparência duma pessoa, ao que ela faz da vida, se tem interesses ou não para além dos mais básicos. Agora, o que começa a ser preocupante é sermos catalogados pelo que temos. E isso vale para os dois lados. Ou seja, vale se estivermos do lado daqueles que até ganham benzinho e até fazem umas viagens porreiras e têm dinheiro para uma roupitas melhores, como para os que, dada a sua condição económica, não podem ascender a isso.

No meio disto, quem está entre as duas facções é que se lixa. Porque não pertence à tribo dos bem de vida, nem pertence à tribo dos muito remediados. Basicamente, quem se lixa é o mexilhão! Mais uma máxima de vida.

Felizmente, ainda há pessoas que ligam essencialmente aos valores e aos interesses dos outros...

Mental Note
Colocar um anúncio no jornal a procurar essas pessoas...


Mental Note 2
Deixar de ser tão péssimista

sábado, 18 de agosto de 2007

Os trintões


Lembram-se duma série chamada os trintões? Pelo que sei a dita falava sobre os problemas do pessoal da nossa idade. Pois é, hoje fui à praia com uma amiga e começamos a falar sobre uma série de pessoas que ambas conhecemos ,e na sua forma de encarar a vida, e de repente apercebi-me que nós todos bem podíamos fazer uma série dessas.

Aos 30, parece que as pessoas enlouqueceram. Sempre ouvi falar de crises da adolescência, mas sinceramente essas passaram-me ao lado. Agora, que sou trintona é que as coisas estão piores, e parece que é um mal colectivo.

Partindo deste pressuposto, pensei porque será? E cheguei à seguinte conclusão:

- Uns sentem-se mal porque ainda não têm a chamada “vida composta”. Ou seja, não têm um emprego estável, uma relação estável, ainda não têm casa própria, etc...
- Outros, já têm isso tudo, ou já tiveram, mas por uma outra razão já não têm: perderam o emprego, separam-se, etc...

Tudo isto junto, leva a que muita gente ande confusa e sem rumo. O problema, é quando se juntam os “perdidos”. Normalmente aí, alguém sai magoado, normalmente aquele que não quer estar assim tão perdido.

É que o problema dos trintões “perdidos” é que optam muitas vezes por tentar conciliar duas vidas paralelas, porque querem o bom dos dois mundos, o bom da “vida composta” e o bom da “vida de liberdade”. Ora, como ninguém aguenta isto muito tempo, acabam ou por se queimar, ou por queimar alguém. Nenhuma das opções é boa, porque aquele que se queima deixa de acreditar e as pessoas acabam por ser números; o que se queima, pode acabar por queimar outras pessoas na sequência disso.

Assim, penso: ainda bem que penso nestas coisas!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O que é que se passa com as pessoas?

Não compreendo mesmo o que se passa com as pessoas, pelo menos com algumas... Será que não sabem que:
1. é suposto atender os telefones quando os outros ligam, ou pelo menos ligar de volta?
2. é suposto responder às sms?
3. é suposto fazer companhia aos outros quando estes a pedem?

Pelos vistos não. Ou então, sou eu que sou a excepção. Pois nunca me passaria pela cabeça não atender o telefone, não responder a uma sms, ou não fazer companhia a alguém que ma pedisse. Pois:

1. se me ligam é porque têm alguma coisa para me dizer;
2. se me enviam uma sms, respondo nem que seja "Ok", assim sabem que recebi;
3. se me pedem companhia é porque precisam dela, e porque querem a minha companhia.

Mas isso sou eu, ao que parece...

Hoje, estava bastante chateada de manhã, porque tive um incidente ontem que me irritou. E, logo hoje que me apetecia companhia e bom riso, correu tudo mal.

Começou logo com o S. Pedro, que arruinou quaisquer planos de praia. Depois o Tom Cruise fez as 3 coisas que referi. Ora, isto é que eu não compreendo porquê. Quer dizer, ele é bom rapaz, é um tipo amável, simpático, divertimo-nos juntos e depois isto... Depois, ocorreu-me, será porque eu sou mulher? Tipo: "ui, se eu lhe respondo vai ficar a pensar..."Não pode ser, não posso acreditar que seja isso, isso não faz qualquer sentido. Por isso Tom, vais ter de me compensar e convidar-me para atriz principal do teu próximo filme, se não queres que tire o teu poster do Top Gun da parede!

Agora, será que eu é que estou errada e devia também borrifar-me mais para as pessoas? Não, eu não estou errada. Sou exigente com as pessoas, mas dou-lhes em troca o que espero delas. E a prova disso é ter os mesmos amigos há 20 anos. Amigos incondicionais.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Escolhas

As escolhas são a coisa mais chata que a pessoa tem de fazer na sua vida, porque nunca sabemos no que vão dar.

Quando era miúda, costumava ler uns livros de opções tipo dungeons e drangons em que podiamos escolher se queríamos fazer isto, ou aquilo. Conforme escolhessemos, os finais eram diferentes. Quando não gostava do final que tinha escolhido, ía ver o outro. Não era bom, que pudessemos fazer o mesmo na vida real? Tipo: ups, não gostei deste novo emprego, vou ver como seria se continuasse no outro... Isso é que era!

Mas não dá. Por isso, o pessoal massacra-se a pensar no que seria se tivesse feito isto, ou aquilo. Ou então, e se eu fizer aquilo, como vai ser? Então as mulheres, ui! Oh meu Deus!!! Nós somos do pior... Estou farta de ouvir amigas minhas a recordarem vezes sem conta o que seria se tivessem ficado com o ex, em vez do actual. Ou o que teria acontecido se tivessem ido na cantiga do outro.. E as sms? "E se eu tivesse dito antes...", "E se lhe tivesse dado uma nega naquela noite...?" "E se... ", E se...". BRRRR! Que seca!

A palavra "se" devia ser banida do dicionário! Há que fazer escolhas e pronto!

Mental Note

Não esquecer de aplicar estes conceitos na vida real

Porquê

Porque razão sucumbi finalmente ao mundo dos blogues? Durante muito tempo resisti a ter um destes. Achei que não ía ter paciência para expor em tão poucas linhas os meus pensamentos. Agora, parece-me que chegou o momento...

A ideia deste blog é comentar a vida, os sentimentos, as emoções, ou simplesmente fazer uma crónica da má língua. Comentar o que gosto e o que não gosto. E por aí...A ver...

Com o Jeckill em força, estou pronta para iniciar uma nova fase como bloguista!

P.S - Para compreender a teoria do Mr. Hyde vs Mr Jeckill ver: http://www.flavoringlife.blogspot.com/ Etiquetas: O Início
 
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