quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

coisas novas coisas antigas

Já estive para aqui vir escrever N vezes, mas depois, não... Não porque não me apeteceu, ou não porque o tema não era nada interessante, ou não porque não. Não o fiz, porque não. Hoje deu-me para isto...

Estava aqui a pensar na vida e lembrei-me do meu mês de Fevereiro do ano passado. Já passou um ano! Como é que isto tudo passa tão depressa??? Por vezes tenha ideia que a minha vida corre demasiado depressa e que não tenho sequer tempo para fazer melhor, ou mais... É injusto! O ano passado ainda está tão presente e ao mesmo tempo tão longínquo! Obviamente que hoje em dia me sinto bem melhor do que me sentia há um ano atrás, em que estava perdida, mas ao mesmo tempo é como se tivesse perdido também algo, no meio de tanta perdição...

O que sinto é que a vida é feito de ciclos e que um ciclo qualquer está a terminar. Terá começado algures em 2007 e está a terminar agora, por agora. O processo de crescimento é doloroso, não é fácil. Assim como não é fácil encarar que ficamos velhos. Será isso que eu sinto que perdi? A minha juventude? Ainda sinto que é cedo para isso, mas ao mesmo tempo faz algum sentido. No meio de tanta tentativa de encontrar o meu caminho se calhar foi-se a juventude. Não falo da juventude física, mas antes naquela que vive cá dentro, na meninice. Passei a ser céptica, será?

Enfim, coisas novas, coisas antigas é o tema deste post e já me estou a perder... O que ganhei neste ano? Aprendi que mesmo capaz de recomeçar mesmo quando parece que não, aprendi que sou capaz de ainda fazer bons amigos, conheci novas pessoas, novos lugares, encontrei pelo menos duas pessoas fantásticas. Tornei a verificar que nenhuma relação é igual e que todas têm coisas boas e todas têm coisas más. Nas perdas, posso dizer que o mais perdi para além da capacidade de acreditar em algumas coisas, foi uma pessoa que me dizia muito. Muito por culpa da vida, muito por culpa da própria pessoa. Perdi também uma amiga, que se quis perder, afastei outra por culpa minha.

A minha irmã diz, que as pessoas não se perdem por acaso, perdem-se porque apenas estiveram na nossa vida por uma razão, que quando acaba é a vida que se encarrega das afastar e não nós. Isso pressupor uma pre-determinação da nossa vida, que não me agrada. Eu acho que somos nós que fazemos a nossa vida e não algum futuro pre-determinado. Se as pessoas se afastaram da minha vida, foi porque eu as afastei, ou porque elas se quiseram afastar, mas não foi porque tinha de ser. As pessoas novas que apareceram na minha vida, devem-se somente à minha maneira de ser, que ajuda. Tenho muitos defeitos, mas ser anti-social não é uma delas!

Enfim, que ano mais estranho este que se passou... Cheio de turbulência, que insegurança que incertezas. Não que agora tenha muitas. Aliás, começo a achar que nunca vou ter certezas de nada. Ao contrário de amigos meus que são os "Mr. Certeza", eu nunca o serei. Tenho sempre dúvidas de tudo... Devo comprar casa? Devo casar? Devo ter filhos? Devo comer isto, ou aquilo? Bah!

Sou como sou...
 
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